Questões de Concurso Público Prefeitura de Petrolina - PE 2019 para Professor de Geografia

Foram encontradas 50 questões

Q2005478 Português

Texto 1 


Transposição do Rio São Francisco


A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.


O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.


O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.


A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.


Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.


Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.


Por Wagner de Cerqueira e Francisco,

graduado em Geografia.


Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transposicao-rio-sao-francisco.htm

Acesso em: 05 nov. 2018. Adaptado.

Todo texto é produzido tendo em vista um objetivo, um propósito. Ao produzir o Texto 1, o autor teve como propósito principal:
Alternativas
Q2005479 Português

Texto 1 


Transposição do Rio São Francisco


A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.


O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.


O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.


A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.


Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.


Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.


Por Wagner de Cerqueira e Francisco,

graduado em Geografia.


Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transposicao-rio-sao-francisco.htm

Acesso em: 05 nov. 2018. Adaptado.

Analise as seguintes estratégias empregadas pelo autor, na elaboração do Texto 1. Identifique as que pretendem levar o leitor a concordar com a opinião do autor acerca da transposição do Rio São Francisco. 

1. Enfatizar a grandeza do Rio São Francisco: “O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão.”. 2. Incluir informações eminentemente técnicas: “Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico”. 3. Trazer a opinião de especialistas: “muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas (...)”. 4. Apresentar as vantagens de outras alternativas: “a melhor forma para minimizar a seca (...) é a construção de poços (...) e de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos (...)”.


São estratégias que pretendem levar o leitor a concordar com a opinião do autor: 
Alternativas
Q2005480 Português

Texto 1 


Transposição do Rio São Francisco


A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.


O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.


O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.


A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.


Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.


Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.


Por Wagner de Cerqueira e Francisco,

graduado em Geografia.


Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transposicao-rio-sao-francisco.htm

Acesso em: 05 nov. 2018. Adaptado.

A escolha das palavras constitui uma pista importante para o leitor compreender a opinião do autor acerca do tema abordado. Assinale a alternativa em que a expressão empregada pelo autor revela a opinião dele sobre o tema. 
Alternativas
Q2005481 Português

Texto 1 


Transposição do Rio São Francisco


A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.


O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.


O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.


A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.


Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.


Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.


Por Wagner de Cerqueira e Francisco,

graduado em Geografia.


Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transposicao-rio-sao-francisco.htm

Acesso em: 05 nov. 2018. Adaptado.

Muito raramente um texto é organizado com base em uma única tipologia. No Texto 1, por exemplo, é possível encontrar elementos:

(1) argumentativos (2) expositivos (3) narrativos

Relacione os trechos a seguir com esses tipos textuais, escrevendo, nos parênteses, o numeral correspondente ao tipo selecionado.

( ) “Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico.” (  ) “Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.” (  ) “O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula (...).” (  ) “No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas (...)”.

A ordem CORRETA, de cima para baixo, é: 
Alternativas
Q2005482 Português

Texto 1 


Transposição do Rio São Francisco


A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.


O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.


O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.


A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.


Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.


Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.


Por Wagner de Cerqueira e Francisco,

graduado em Geografia.


Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transposicao-rio-sao-francisco.htm

Acesso em: 05 nov. 2018. Adaptado.

Analise as normas de concordância verbal empregadas nos enunciados a seguir.

1. De acordo com o projeto, até 3% das águas do Rio São Francisco serão transferidos para abastecer açudes e rios intermitentes da região Nordeste. 2. Já fazem muitos anos que o projeto de transposição das águas do São Francisco é uma promessa de solução definitiva para a seca do Nordeste. 3. Certamente devem haver soluções mais criativas, baratas e sustentáveis para o problema da seca do que a transposição das águas do São Francisco. 4. Sem um profundo estudo dos impactos ambientais, os problemas que se terão que enfrentar serão piores que a seca.

Estão de acordo com a norma-padrão:
Alternativas
Q2005483 Português

Texto 2


Medo do futuro: aquecimento global


Acho que não sou o único que está preocupado com o futuro. Será que o mundo está mesmo perdendo o rumo?

Tenho perguntado a amigos e colegas a razão da relutância de tantos em aceitar o óbvio. Por que pessoas com alto nível de educação, bem-informadas, quando se deparam com a correlação clara do aquecimento global e da poluição, ou quando presenciam o colapso potencial das instituições democráticas, recusam-se a mudar?

Claro, temos aqueles cujos interesses econômicos e privados agem como vendas para os olhos, especialmente os que investem em indústrias que contribuem para o aquecimento global manipulando o poder político com suas enormes contas bancárias.

Mesmo que não haja apenas uma resposta para isso, podemos dizer algumas coisas sobre essa apatia que afeta os que manipulam o poder e muitos outros. As pessoas só mudam sob pressão, seja ela real ou imaginária. Quanto maior a pressão, mais rápida a mudança. Historicamente, a mobilização social de larga escala só ocorre quando uma nação ou um grupo luta contra um inimigo comum.

Quando líderes políticos invocam o patriotismo, fazem isso com a intenção clara de unificar a população, que lutaria, assim, contra uma ameaça à nação, seja ela real ou inventada. No caso da mudança climática e da correlata falta de mobilização social, o que falta é essa pressão que provoca mudanças.

Muitas pessoas, incluindo as que entendem os princípios do aquecimento global como sendo provocado pelo excesso de poluição, encolhem os ombros, afirmando que isso é coisa para muito tempo no futuro. Por que fazer algo agora, certo? Para que proteger o uso e a qualidade da água, proteger o ambiente e as áreas litorâneas de baixo relevo, ou usar fontes de energia alternativas ou mais limpas? Para que essa pressa toda em mudar nosso estilo de vida? Quanto mais se espera, maiores serão os custos e maior será o número de mortos e feridos. Quais seriam as perdas econômicas e ambientais? Quanto maior o envolvimento da mídia, mais cientistas participarão da iniciativa de educar a população sobre os riscos sociais do aquecimento global. E, com isso, espero, a pressão para uma mudança geral de perspectiva aumentará.

A questão é quanta pressão, quanta evidência, será necessária para promover uma mudança global da forma que precisamos, sabendo que, para muitos, essas mudanças serão incômodas?


Marcelo Gleiser

Professor de física e astronomia

na Universidade Dartmouth (EUA),

autor de “A Simples Beleza do Inesperado”.

In: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/10/medo-do-futuro-aquecimento-global.shtml Acesso em: 10 nov. 2018. 

Adaptado.

O autor do Texto 2 apresenta ao seu leitor um problema, mas indica, também, uma proposta de enfrentamento desse problema. Essa proposta é:
Alternativas
Q2005484 Português

Texto 2


Medo do futuro: aquecimento global


Acho que não sou o único que está preocupado com o futuro. Será que o mundo está mesmo perdendo o rumo?

Tenho perguntado a amigos e colegas a razão da relutância de tantos em aceitar o óbvio. Por que pessoas com alto nível de educação, bem-informadas, quando se deparam com a correlação clara do aquecimento global e da poluição, ou quando presenciam o colapso potencial das instituições democráticas, recusam-se a mudar?

Claro, temos aqueles cujos interesses econômicos e privados agem como vendas para os olhos, especialmente os que investem em indústrias que contribuem para o aquecimento global manipulando o poder político com suas enormes contas bancárias.

Mesmo que não haja apenas uma resposta para isso, podemos dizer algumas coisas sobre essa apatia que afeta os que manipulam o poder e muitos outros. As pessoas só mudam sob pressão, seja ela real ou imaginária. Quanto maior a pressão, mais rápida a mudança. Historicamente, a mobilização social de larga escala só ocorre quando uma nação ou um grupo luta contra um inimigo comum.

Quando líderes políticos invocam o patriotismo, fazem isso com a intenção clara de unificar a população, que lutaria, assim, contra uma ameaça à nação, seja ela real ou inventada. No caso da mudança climática e da correlata falta de mobilização social, o que falta é essa pressão que provoca mudanças.

Muitas pessoas, incluindo as que entendem os princípios do aquecimento global como sendo provocado pelo excesso de poluição, encolhem os ombros, afirmando que isso é coisa para muito tempo no futuro. Por que fazer algo agora, certo? Para que proteger o uso e a qualidade da água, proteger o ambiente e as áreas litorâneas de baixo relevo, ou usar fontes de energia alternativas ou mais limpas? Para que essa pressa toda em mudar nosso estilo de vida? Quanto mais se espera, maiores serão os custos e maior será o número de mortos e feridos. Quais seriam as perdas econômicas e ambientais? Quanto maior o envolvimento da mídia, mais cientistas participarão da iniciativa de educar a população sobre os riscos sociais do aquecimento global. E, com isso, espero, a pressão para uma mudança geral de perspectiva aumentará.

A questão é quanta pressão, quanta evidência, será necessária para promover uma mudança global da forma que precisamos, sabendo que, para muitos, essas mudanças serão incômodas?


Marcelo Gleiser

Professor de física e astronomia

na Universidade Dartmouth (EUA),

autor de “A Simples Beleza do Inesperado”.

In: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/10/medo-do-futuro-aquecimento-global.shtml Acesso em: 10 nov. 2018. 

Adaptado.

Analise as relações de sentido apresentadas a seguir. 


1. O trecho: “Tenho perguntado a amigos e colegas a razão da relutância de tantos em aceitar o óbvio.” deve ser entendido como: ‘Tenho perguntado a amigos e colegas por que tantas pessoas querem lutar outra vez para aceitar o óbvio’.

2. Com a expressão: “o colapso potencial das instituições democráticas”, o autor quer dizer: “a possibilidade de as instituições democráticas acabarem”.

3. Em: “podemos dizer algumas coisas sobre essa apatia que afeta os que manipulam o poder”, a palavra destacada tem o mesmo sentido que “empatia”.

4. O trecho: “Muitas pessoas (...) encolhem os ombros” corresponde semanticamente a: “Muitas pessoas (...) mostram indiferença”.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Q2005485 Português

Texto 2


Medo do futuro: aquecimento global


Acho que não sou o único que está preocupado com o futuro. Será que o mundo está mesmo perdendo o rumo?

Tenho perguntado a amigos e colegas a razão da relutância de tantos em aceitar o óbvio. Por que pessoas com alto nível de educação, bem-informadas, quando se deparam com a correlação clara do aquecimento global e da poluição, ou quando presenciam o colapso potencial das instituições democráticas, recusam-se a mudar?

Claro, temos aqueles cujos interesses econômicos e privados agem como vendas para os olhos, especialmente os que investem em indústrias que contribuem para o aquecimento global manipulando o poder político com suas enormes contas bancárias.

Mesmo que não haja apenas uma resposta para isso, podemos dizer algumas coisas sobre essa apatia que afeta os que manipulam o poder e muitos outros. As pessoas só mudam sob pressão, seja ela real ou imaginária. Quanto maior a pressão, mais rápida a mudança. Historicamente, a mobilização social de larga escala só ocorre quando uma nação ou um grupo luta contra um inimigo comum.

Quando líderes políticos invocam o patriotismo, fazem isso com a intenção clara de unificar a população, que lutaria, assim, contra uma ameaça à nação, seja ela real ou inventada. No caso da mudança climática e da correlata falta de mobilização social, o que falta é essa pressão que provoca mudanças.

Muitas pessoas, incluindo as que entendem os princípios do aquecimento global como sendo provocado pelo excesso de poluição, encolhem os ombros, afirmando que isso é coisa para muito tempo no futuro. Por que fazer algo agora, certo? Para que proteger o uso e a qualidade da água, proteger o ambiente e as áreas litorâneas de baixo relevo, ou usar fontes de energia alternativas ou mais limpas? Para que essa pressa toda em mudar nosso estilo de vida? Quanto mais se espera, maiores serão os custos e maior será o número de mortos e feridos. Quais seriam as perdas econômicas e ambientais? Quanto maior o envolvimento da mídia, mais cientistas participarão da iniciativa de educar a população sobre os riscos sociais do aquecimento global. E, com isso, espero, a pressão para uma mudança geral de perspectiva aumentará.

A questão é quanta pressão, quanta evidência, será necessária para promover uma mudança global da forma que precisamos, sabendo que, para muitos, essas mudanças serão incômodas?


Marcelo Gleiser

Professor de física e astronomia

na Universidade Dartmouth (EUA),

autor de “A Simples Beleza do Inesperado”.

In: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/10/medo-do-futuro-aquecimento-global.shtml Acesso em: 10 nov. 2018. 

Adaptado.

Assinale o enunciado em que as normas de regência estão de acordo com o estabelecido na norma culta do português brasileiro, em contextos formais de uso. 

Alternativas
Q2005486 Português

Texto 2


Medo do futuro: aquecimento global


Acho que não sou o único que está preocupado com o futuro. Será que o mundo está mesmo perdendo o rumo?

Tenho perguntado a amigos e colegas a razão da relutância de tantos em aceitar o óbvio. Por que pessoas com alto nível de educação, bem-informadas, quando se deparam com a correlação clara do aquecimento global e da poluição, ou quando presenciam o colapso potencial das instituições democráticas, recusam-se a mudar?

Claro, temos aqueles cujos interesses econômicos e privados agem como vendas para os olhos, especialmente os que investem em indústrias que contribuem para o aquecimento global manipulando o poder político com suas enormes contas bancárias.

Mesmo que não haja apenas uma resposta para isso, podemos dizer algumas coisas sobre essa apatia que afeta os que manipulam o poder e muitos outros. As pessoas só mudam sob pressão, seja ela real ou imaginária. Quanto maior a pressão, mais rápida a mudança. Historicamente, a mobilização social de larga escala só ocorre quando uma nação ou um grupo luta contra um inimigo comum.

Quando líderes políticos invocam o patriotismo, fazem isso com a intenção clara de unificar a população, que lutaria, assim, contra uma ameaça à nação, seja ela real ou inventada. No caso da mudança climática e da correlata falta de mobilização social, o que falta é essa pressão que provoca mudanças.

Muitas pessoas, incluindo as que entendem os princípios do aquecimento global como sendo provocado pelo excesso de poluição, encolhem os ombros, afirmando que isso é coisa para muito tempo no futuro. Por que fazer algo agora, certo? Para que proteger o uso e a qualidade da água, proteger o ambiente e as áreas litorâneas de baixo relevo, ou usar fontes de energia alternativas ou mais limpas? Para que essa pressa toda em mudar nosso estilo de vida? Quanto mais se espera, maiores serão os custos e maior será o número de mortos e feridos. Quais seriam as perdas econômicas e ambientais? Quanto maior o envolvimento da mídia, mais cientistas participarão da iniciativa de educar a população sobre os riscos sociais do aquecimento global. E, com isso, espero, a pressão para uma mudança geral de perspectiva aumentará.

A questão é quanta pressão, quanta evidência, será necessária para promover uma mudança global da forma que precisamos, sabendo que, para muitos, essas mudanças serão incômodas?


Marcelo Gleiser

Professor de física e astronomia

na Universidade Dartmouth (EUA),

autor de “A Simples Beleza do Inesperado”.

In: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/10/medo-do-futuro-aquecimento-global.shtml Acesso em: 10 nov. 2018. 

Adaptado.

Considerando alguns aspectos gramaticais da língua portuguesa e as regras ortográficas vigentes, analise as proposições abaixo. 

1. Assim como “relutância” e “econômicos”, são também acentuados graficamente “relutânte” e “econômia”. 2. Da palavra “rápida”, deriva “rapidês”, assim como “larguesa” deriva de “larga”. 3. Como em “uma ameaça à nação”, o sinal de crase também está corretamente empregado em “proteção às áreas litorâneas de baixo relevo”. 4. Em: “A questão é quanta pressão, quanta evidência, será necessária para promover uma mudança”, as vírgulas presentes no segmento destacado marcam termos justapostos. 

Estão CORRETAS, apenas:
Alternativas
Q2005487 Português

Texto 3 


Imagem associada para resolução da questão



O Texto 3, composto exclusivamente por elementos não verbais, circula no campo da escola. Considerando o campo em que circula e os elementos que o compõem, é correto afirmar que o tema do Texto 3 se volta, mais especificamente, para a área

Alternativas
Q2005488 Pedagogia
O sócio-interacionismo, nascido da teoria de Vygotsky, preconiza a relação do sujeito com o objeto e dos sujeitos entre si (Lira, 2016). Conforme essa citação, o sócio-interacionismo defende que 
Alternativas
Q2005489 Pedagogia
A função da escola e do professor não é só informar, pois tal função, agora, é realizada com rapidez e certa exatidão por meio do computador e outras mídias e artefatos tecnológicos. O papel da escola e do professor na atualidade é formar 

I. seres pensantes e com espírito pesquisador. II. profissionais responsáveis pela sua formação continuada. III. seres capazes de absorver os conteúdos a serem transmitidos. IV. estudantes que sabem trabalhar em equipe e compartilhar conhecimentos. V. o professor apenas para coordenar os comportamentos dos alunos. 

Estão CORRETAS apenas 
Alternativas
Q2005490 Pedagogia
O uso das tecnologias e, sobretudo, da internet propicia novo tipo de apropriação e uso do tempo para a ação docente e para a aquisição do conhecimento. Sobre isso, analise as afirmativas abaixo:

I. As tecnologias digitais provocam uma verdadeira revolução na compreensão tradicional de conhecimento. II. As sequências lineares são estruturas previsíveis que permeiam as Tecnologias da Informação e Comunicação digitais. III. O meio digital viabiliza velocidade múltipla de acesso, organização flexível de bases de conhecimento e articulações entre as diferentes áreas do conhecimento. IV. A nova cultura digital coloca novos desafios para a formação de professores. V. Há uma apropriação dos saberes de forma hierárquica para alunos e professores. 

Estão CORRETAS
Alternativas
Q2005491 Pedagogia

O projeto político-pedagógico, entendido como organização do trabalho pedagógico da escola na perspectiva da qualidade social do ensino, parte dos princípios da 


I. flexibilidade e negociação.

II. interação e diálogo.

III. burocratização e organização.

IV. autonomia e democracia

V. participação e liderança.


Estão CORRETOS, apenas, os itens

Alternativas
Q2005492 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
De acordo com a Lei 8.069/90/Estatuto da Criança e do Adolescentes, a criança e o adolescente têm direito à educação, assegurando 

Alternativas
Q2005493 Pedagogia
De acordo com a Lei nº 9.394/96 LDBEN, a ministração do ensino é regida por alguns princípios que determinam 

I. articulação das esferas da educação escolar, do trabalho e das práticas sociais. II. concepção pedagógica, exclusivamente, de acordo com a proposta oficial da rede de ensino. III. garantia de padrão de qualidade de ensino para todos os educandos. IV. uniformidade de ideias e de concepções pedagógicas. V. igualdade de condições para acesso e permanência do aluno na escola. 

Estão CORRETOS apenas 
Alternativas
Q2005494 Pedagogia
Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão, segundo o artigo 12 da LDB 9394/96, a incumbência de

I. elaborar e executar sua proposta pedagógica. II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros. III. assegurar o cumprimento dos anos, dias e horas mínimos letivos estabelecidos. IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente. V. prover meios para a recuperação dos estudantes de menor rendimento.

Estão CORRETOS 
Alternativas
Q2005495 Pedagogia
A Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010 define Diretrizes Curriculares Nacionais. Sobre essas Diretrizes, analise as afirmativas abaixo: 

I. São normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. II. São discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). III. São documentos que continuam válidos, mesmo depois que o Brasil elaborou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). IV. As Diretrizes Curriculares dão a estrutura e os preceitos, e a Base dá o detalhamento de, apenas, conteúdos. V. Não serão mais necessárias após a aprovação da Base Nacional Comum Curricular. 

Estão CORRETAS apenas
Alternativas
Q2005496 Pedagogia
Uma das temáticas atuais em discussão na didática e na organização do ensino e da aprendizagem é o trabalho por projeto. Assinale a alternativa INCORRETA sobre os objetivos da proposta metodológica dos professores que trabalham com projetos didáticos. 
Alternativas
Q2005497 Pedagogia
A escolarização básica constitui instrumento indispensável à construção da sociedade democrática, tendo como função a socialização do saber sistematizado construído historicamente pela humanidade, essencial ao exercício da cidadania com base nos fundamentos da educação. Assim, a escola é 
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Respostas
1: E
2: E
3: D
4: B
5: C
6: D
7: D
8: C
9: E
10: A
11: B
12: A
13: C
14: E
15: A
16: C
17: A
18: D
19: B
20: E