Questões de Concurso Público Prefeitura de Suzano - SP 2016 para Educador Social
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O trabalho infantil ainda é uma realidade no Brasil. Um dos direitos reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos das Crianças é o de ser protegidas contra o abandono e a exploração no trabalho. Esse direito corresponde ao princípio IX desse documento, ao prever que em caso algum será permitido que a criança dedique-se, ou a ela se imponha, qualquer ocupação ou emprego que possa prejudicar sua saúde ou sua educação, ou impedir seu desenvolvimento físico, mental ou moral. Reitera a declaração que não se deverá permitir que a criança trabalhe
Na ótica da Pedagogia do Oprimido, a educação que se pretende libertadora não se limita ao ato de narrar, de transmitir conhecimentos e valores aos educandos. Nessa perspectiva, é correto afirmar que ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si
A intencionalidade pedagógica é uma estratégia de ensino. Agir com intencionalidade pedagógica é organizar uma atividade educativa de maneira planejada, criativa e consciente, de forma a produzir um efeito positivo na aprendizagem. Essa intencionalidade vai para além do planejamento de conteúdos, realizando-se por meio de um diálogo elucidativo e franco. Requer proatividade e construção de algo maior que a transmissão de conceitos e teorias, incidindo principalmente na
O protagonismo juvenil é uma forma de reconhecer que os adolescentes podem, por meio de sua participação social, ultrapassar o seu entorno pessoal e influir na dinâmica da comunidade e na vida social mais ampla. O que os adolescentes pensam, dizem ou fazem pode provocar mudanças efetivas na realidade social, cultural e política. Por meio de sua força transformadora, sua criatividade, seu potencial resolutivo, ganha sentido ao adolescente envolver-se em processos de discussão, decisão e execução de ações que podem mudar o curso da vida em sociedade. Assim, o protagonismo juvenil, é para os adolescentes tanto um direito, quanto um
A discussão acerca da participação social da juventude vem desde o fim do ciclo militar e da aprovação da Constituição Federal em 1988. Seguiram-se recomendações de organismos e fóruns internacionais aos governos, incentivando a participação ativa da juventude no planejamento, implementação e avaliação de atividades que tenham impactos diretos sobre suas vidas. O protagonismo, como prática da cidadania, não se realiza na forma de voluntariado, com ações de solidariedade e sim na vivência da cidadania, pela ação em favor de todos, do bem comum, na qual o jovem toma uma atitude de
A mediação pode ser utilizada em qualquer conflito que possa ser resolvido por meio do diálogo. Utilizando-se de linguagem verbal e não verbal, o mediador deve ajudar os envolvidos a não criar um clima de acusações. Deve propiciar a expressão de emoções, o alívio das tensões, estimulando a capacidade das partes em compreender o ponto de vista da outra parte, assegurando a quem está falando a sensação de que está sendo entendido. Na mediação de conflitos, essa técnica é denominada de
Em todo processo de mediação, o mediador tem um papel fundamental considerando que atua como interlocutor das partes que pretendem resolver os seus conflitos. Mediar conflitos requer responsabilidade, atitude respeitosa e formação permanente. Tendo a função de facilitar o processo de conciliação entre as partes, é inevitável que o mediador desempenhe a função de
A construção da democracia impõe vigilância constante e permanente da sociedade, no sentido de criar mecanismos institucionais de participação. O controle social é um conceito reforçado pela Constituição Federal de 1988, como um instrumento de efetivação da participação popular no processo de gestão política, administrativa, técnica e financeira das políticas públicas. O direito à participação popular está regulamentado em leis específicas, que preveem instâncias de consulta e deliberação cidadãs, especialmente por meio de
É frequente o discurso que responsabiliza a família pelos seus problemas e condições de vulnerabilidade social, culpabilizando-as quando não dão conta do encargo de cuidar de seus membros. Essa ideia contraria a tendência atual das políticas sociais de que cabe ao poder público garantir à família as condições de sustentabilidade para proteger seus membros, como merecedora da proteção do Estado, por meio de políticas de inclusão social. É com base nessa perspectiva que as políticas sociais definem como um de seus eixos estruturantes
As pesquisas apontam que a família sofreu e está sofrendo profundas mudanças, tanto em sua estrutura, quanto em suas funções, mudanças essas que impactam e a fragilizam de acordo com a classe social da qual faz parte. Mesmo assim, a família continua com seu papel determinante no desenvolvimento da sociabilidade, afetividade e responsabilidade dos indivíduos que a compõem. Todavia, não se pode desconsiderar que, na perspectiva da dinâmica cotidiana de sua convivência, a família se caracteriza como