Passadas quase três décadas de proibição legal do trabalho infantil, tem-se a impressão de que esse é um problema que já não existe mais. No entanto, estudos destacam alguns fatores responsáveis pela sua permanência no
contexto atual, tais como: aceitação e defesa das crianças
e adolescentes no mercado de trabalho e insuficiências de
programas governamentais para sua erradicação. Analisar
o trabalho precoce na atual fase do capitalismo brasileiro
implica considerar duas questões essenciais: por um lado,
a não efetividade das políticas sociais públicas e por outro
lado, a expansão do trabalho parcial, temporário, precário,
terceirizado. Esse cenário resulta das influências internacionalmente hegemônicas que são