Desde Frei Vicente de Salvador iniciara-se a construção da imagem de absoluta exploração e pilhagem dos
portugueses nas terras coloniais da América. Também
inaugurava-se a imagem da incompetência administrativa portuguesa no Brasil, base do não desenvolvimento
material e da permanência do atraso cultural brasileiros.
Este argumento atravessaria os séculos XVII, XVIII e
XIX, encontrando forte ressonância ainda no século XX.
(Eduardo França Paiva. “De português a mestiço: o imaginário brasileiro
sobre a colonização e sobre o Brasil”. Em: Lana M. de C. Simam e
Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo
a nação. Discursos e imagens no ensino de História. Adaptado)
Sobre esse debate, segundo o artigo citado, há historiadores no Brasil que, com a contribuição da História Cultural, têm comprovado