Questões de Concurso Público Prefeitura de Birigui - SP 2019 para Educador de Creche
Foram encontradas 60 questões
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
Provas:
VUNESP - 2019 - Prefeitura de Birigui - SP - Educador de Creche
|
VUNESP - 2019 - Prefeitura de Birigui - SP - Professor - Educação Infantil |
Q1081597
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
O eminente poeta Alberto de Oliveira, segundo informações dos jornais, está empenhado em impedir que um proprietário ganancioso derrube um cedro venerável que lhe
cresce nos terrenos.
A árvore é remanescente de antigas florestas que outrora
existiram para aquelas bandas e viu crescer Teresópolis já
adulta.
Não conheço essa espécie de árvore, mas deve ser bela
porque Alberto de Oliveira se interessa pela sua conservação.
Homem de cidade, tendo viajado unicamente de cidade
para cidade, nunca me foi dado ver essas essências florestais que todos que as contemplam se enchem de admiração e
emoção superior diante dessas maravilhas naturais.
O gesto de Alberto de Oliveira é sem dúvida louvável e
não há homem de mediano gosto que não o aplauda do fundo
da alma.
Desejoso de conservar a relíquia florestal, o grande poeta
propôs comprar, ao dono, as terras onde ela crescia.
Tenho para mim que, à vista da quantia exigida por este,
ela só poderá ser subscrita por gente rica, em cuja bolsa umas
poucas de centenas de mil-réis não façam falta.
Aí é que me parece que o carro pega. Não é que eu tenha
dúvidas sobre a generosidade da nossa gente rica; o meu
ceticismo não vem daí.
A minha dúvida vem do seu mau gosto, do seu desinteresse pela natureza. Excessivamente urbana, a nossa gente
abastada não povoa os arredores do Rio de Janeiro de vivendas de campo com pomares, jardins, que os figurem graciosos
como a linda paisagem da maioria deles está pedindo.
Os nossos arrabaldes e subúrbios são uma desolação.
As casas de gente abastada têm, quando muito, um jardinzito
liliputiano de polegada e meia; e as da gente pobre não têm
coisa alguma.
(Lima Barreto, O cedro de Teresópolis. Crônicas Escolhidas. Adaptado)
É correto afirmar que, embora afirme ser um homem de
cidade, o autor
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081598
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
O eminente poeta Alberto de Oliveira, segundo informações dos jornais, está empenhado em impedir que um proprietário ganancioso derrube um cedro venerável que lhe
cresce nos terrenos.
A árvore é remanescente de antigas florestas que outrora
existiram para aquelas bandas e viu crescer Teresópolis já
adulta.
Não conheço essa espécie de árvore, mas deve ser bela
porque Alberto de Oliveira se interessa pela sua conservação.
Homem de cidade, tendo viajado unicamente de cidade
para cidade, nunca me foi dado ver essas essências florestais que todos que as contemplam se enchem de admiração e
emoção superior diante dessas maravilhas naturais.
O gesto de Alberto de Oliveira é sem dúvida louvável e
não há homem de mediano gosto que não o aplauda do fundo
da alma.
Desejoso de conservar a relíquia florestal, o grande poeta
propôs comprar, ao dono, as terras onde ela crescia.
Tenho para mim que, à vista da quantia exigida por este,
ela só poderá ser subscrita por gente rica, em cuja bolsa umas
poucas de centenas de mil-réis não façam falta.
Aí é que me parece que o carro pega. Não é que eu tenha
dúvidas sobre a generosidade da nossa gente rica; o meu
ceticismo não vem daí.
A minha dúvida vem do seu mau gosto, do seu desinteresse pela natureza. Excessivamente urbana, a nossa gente
abastada não povoa os arredores do Rio de Janeiro de vivendas de campo com pomares, jardins, que os figurem graciosos
como a linda paisagem da maioria deles está pedindo.
Os nossos arrabaldes e subúrbios são uma desolação.
As casas de gente abastada têm, quando muito, um jardinzito
liliputiano de polegada e meia; e as da gente pobre não têm
coisa alguma.
(Lima Barreto, O cedro de Teresópolis. Crônicas Escolhidas. Adaptado)
Observando-se o enunciado – Aí é que me parece que o
carro pega. –, conclui-se, corretamente, que ele introduz
um ponto de vista
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081599
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
O eminente poeta Alberto de Oliveira, segundo informações dos jornais, está empenhado em impedir que um proprietário ganancioso derrube um cedro venerável que lhe
cresce nos terrenos.
A árvore é remanescente de antigas florestas que outrora
existiram para aquelas bandas e viu crescer Teresópolis já
adulta.
Não conheço essa espécie de árvore, mas deve ser bela
porque Alberto de Oliveira se interessa pela sua conservação.
Homem de cidade, tendo viajado unicamente de cidade
para cidade, nunca me foi dado ver essas essências florestais que todos que as contemplam se enchem de admiração e
emoção superior diante dessas maravilhas naturais.
O gesto de Alberto de Oliveira é sem dúvida louvável e
não há homem de mediano gosto que não o aplauda do fundo
da alma.
Desejoso de conservar a relíquia florestal, o grande poeta
propôs comprar, ao dono, as terras onde ela crescia.
Tenho para mim que, à vista da quantia exigida por este,
ela só poderá ser subscrita por gente rica, em cuja bolsa umas
poucas de centenas de mil-réis não façam falta.
Aí é que me parece que o carro pega. Não é que eu tenha
dúvidas sobre a generosidade da nossa gente rica; o meu
ceticismo não vem daí.
A minha dúvida vem do seu mau gosto, do seu desinteresse pela natureza. Excessivamente urbana, a nossa gente
abastada não povoa os arredores do Rio de Janeiro de vivendas de campo com pomares, jardins, que os figurem graciosos
como a linda paisagem da maioria deles está pedindo.
Os nossos arrabaldes e subúrbios são uma desolação.
As casas de gente abastada têm, quando muito, um jardinzito
liliputiano de polegada e meia; e as da gente pobre não têm
coisa alguma.
(Lima Barreto, O cedro de Teresópolis. Crônicas Escolhidas. Adaptado)
Assinale a alternativa em que estão apontados, correta
e respectivamente, um sinônimo e um antônimo para
as palavras (I) venerável (1º parágrafo) e (II) ceticismo
(8º parágrafo).
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
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Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081600
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
O eminente poeta Alberto de Oliveira, segundo informações dos jornais, está empenhado em impedir que um proprietário ganancioso derrube um cedro venerável que lhe
cresce nos terrenos.
A árvore é remanescente de antigas florestas que outrora
existiram para aquelas bandas e viu crescer Teresópolis já
adulta.
Não conheço essa espécie de árvore, mas deve ser bela
porque Alberto de Oliveira se interessa pela sua conservação.
Homem de cidade, tendo viajado unicamente de cidade
para cidade, nunca me foi dado ver essas essências florestais que todos que as contemplam se enchem de admiração e
emoção superior diante dessas maravilhas naturais.
O gesto de Alberto de Oliveira é sem dúvida louvável e
não há homem de mediano gosto que não o aplauda do fundo
da alma.
Desejoso de conservar a relíquia florestal, o grande poeta
propôs comprar, ao dono, as terras onde ela crescia.
Tenho para mim que, à vista da quantia exigida por este,
ela só poderá ser subscrita por gente rica, em cuja bolsa umas
poucas de centenas de mil-réis não façam falta.
Aí é que me parece que o carro pega. Não é que eu tenha
dúvidas sobre a generosidade da nossa gente rica; o meu
ceticismo não vem daí.
A minha dúvida vem do seu mau gosto, do seu desinteresse pela natureza. Excessivamente urbana, a nossa gente
abastada não povoa os arredores do Rio de Janeiro de vivendas de campo com pomares, jardins, que os figurem graciosos
como a linda paisagem da maioria deles está pedindo.
Os nossos arrabaldes e subúrbios são uma desolação.
As casas de gente abastada têm, quando muito, um jardinzito
liliputiano de polegada e meia; e as da gente pobre não têm
coisa alguma.
(Lima Barreto, O cedro de Teresópolis. Crônicas Escolhidas. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a noção de posse, presente
no pronome “cuja” em – ... gente rica, em cuja bolsa umas
poucas de centenas de mil-réis não façam falta. –, está
presente também no pronome destacado.
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
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Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081601
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
O eminente poeta Alberto de Oliveira, segundo informações dos jornais, está empenhado em impedir que um proprietário ganancioso derrube um cedro venerável que lhe
cresce nos terrenos.
A árvore é remanescente de antigas florestas que outrora
existiram para aquelas bandas e viu crescer Teresópolis já
adulta.
Não conheço essa espécie de árvore, mas deve ser bela
porque Alberto de Oliveira se interessa pela sua conservação.
Homem de cidade, tendo viajado unicamente de cidade
para cidade, nunca me foi dado ver essas essências florestais que todos que as contemplam se enchem de admiração e
emoção superior diante dessas maravilhas naturais.
O gesto de Alberto de Oliveira é sem dúvida louvável e
não há homem de mediano gosto que não o aplauda do fundo
da alma.
Desejoso de conservar a relíquia florestal, o grande poeta
propôs comprar, ao dono, as terras onde ela crescia.
Tenho para mim que, à vista da quantia exigida por este,
ela só poderá ser subscrita por gente rica, em cuja bolsa umas
poucas de centenas de mil-réis não façam falta.
Aí é que me parece que o carro pega. Não é que eu tenha
dúvidas sobre a generosidade da nossa gente rica; o meu
ceticismo não vem daí.
A minha dúvida vem do seu mau gosto, do seu desinteresse pela natureza. Excessivamente urbana, a nossa gente
abastada não povoa os arredores do Rio de Janeiro de vivendas de campo com pomares, jardins, que os figurem graciosos
como a linda paisagem da maioria deles está pedindo.
Os nossos arrabaldes e subúrbios são uma desolação.
As casas de gente abastada têm, quando muito, um jardinzito
liliputiano de polegada e meia; e as da gente pobre não têm
coisa alguma.
(Lima Barreto, O cedro de Teresópolis. Crônicas Escolhidas. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes
substitui a destacada, de acordo com a norma padrão de
regência.
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
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Q1081602
Português
Texto associado
Leia a charge, para responder à questão.
(Bessinha. Disponível em: https://cdnlegado.gentedeopiniao.com.br.
Acesso em: 13.08.2019)
É correto afirmar que o contexto da charge expressa
mensagem que consiste em
Ano: 2019
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VUNESP
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Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081603
Português
Texto associado
Leia a charge, para responder à questão.
(Bessinha. Disponível em: https://cdnlegado.gentedeopiniao.com.br.
Acesso em: 13.08.2019)
À vista da construção – Vende-se esta casa –, assinale
a alternativa contendo construção análoga e de acordo
com a norma-padrão de concordância verbal e nominal.
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081604
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
Certo discurso ambientalista tradicional recorrentemente
busca indícios de que o problema ambiental seja universal
(e de fato é), atemporal (nem tanto) e generalizado (o que é desejável). Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apologético; haveria dilemas ambientais em todos
os lugares, tempos, culturas. É a bambificação(*) da natureza.
Necessária, no entanto, como condição de sobrevivência. Há
quem tenha encontrado normas ambientais na Bíblia, no Direito
grego, e até no Direito romano. São Francisco de Assis, nessa
linha, prosaica, seria o santo padroeiro das causas ambientais;
falava com plantas e animais.
A proteção do meio ambiente seria, nesse contexto, instintiva, predeterminando objeto e objetivo. Por outro lado, e este é
o meu argumento, quando muito, e agora utilizo uma categoria
freudiana, a pretensão de proteção ambiental seria pulsional,
dado que resiste a uma pressão contínua, variável na intensidade. Assim, numa dimensão qualitativa, e não quantitativa, é que
se deveria enfrentar a questão, que também é cultural. E que
culturalmente pode ser abordada.
O problema, no entanto, é substancialmente econômico.
O dilema ambiental só se revela como tal quando o meio ambiente passa a ser limite para o avanço da atividade econômica.
É nesse sentido que a chamada internalização da externalidade
negativa exige justificativa para uma atuação contra-fática.
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica
também rondaria a discussão. Antropocêntricos acreditam que
a proteção ambiental seria narcisística, centrada e referenciada
no próprio homem. Os geocêntricos piamente entendem que a
natureza deva ser protegida por próprios e intrínsecos fundamentos e características. Posições se radicalizam.
A linha de argumento do ambientalista ingênuo lembra-nos o “salto do tigre” enunciado pelo filósofo da cultura Walter
Benjamin, em uma de suas teses sobre a filosofia da história.
Qual um tigre mergulhamos no passado, e apenas apreendemos o que interessa para nossa argumentação. É o que se faz,
a todo tempo.
(Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. Disponível em:
https://www.conjur.com.br/2011. Acesso em: 10.08.2019. Adaptado)
(*) Referência ao personagem Bambi, filhote de cervo conhecido como
“Príncipe da Floresta”, em sua saga pela sobrevivência na natureza.
É correto afirmar que o autor discute o problema da proteção ambiental
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
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Q1081605
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
Certo discurso ambientalista tradicional recorrentemente
busca indícios de que o problema ambiental seja universal
(e de fato é), atemporal (nem tanto) e generalizado (o que é desejável). Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apologético; haveria dilemas ambientais em todos
os lugares, tempos, culturas. É a bambificação(*) da natureza.
Necessária, no entanto, como condição de sobrevivência. Há
quem tenha encontrado normas ambientais na Bíblia, no Direito
grego, e até no Direito romano. São Francisco de Assis, nessa
linha, prosaica, seria o santo padroeiro das causas ambientais;
falava com plantas e animais.
A proteção do meio ambiente seria, nesse contexto, instintiva, predeterminando objeto e objetivo. Por outro lado, e este é
o meu argumento, quando muito, e agora utilizo uma categoria
freudiana, a pretensão de proteção ambiental seria pulsional,
dado que resiste a uma pressão contínua, variável na intensidade. Assim, numa dimensão qualitativa, e não quantitativa, é que
se deveria enfrentar a questão, que também é cultural. E que
culturalmente pode ser abordada.
O problema, no entanto, é substancialmente econômico.
O dilema ambiental só se revela como tal quando o meio ambiente passa a ser limite para o avanço da atividade econômica.
É nesse sentido que a chamada internalização da externalidade
negativa exige justificativa para uma atuação contra-fática.
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica
também rondaria a discussão. Antropocêntricos acreditam que
a proteção ambiental seria narcisística, centrada e referenciada
no próprio homem. Os geocêntricos piamente entendem que a
natureza deva ser protegida por próprios e intrínsecos fundamentos e características. Posições se radicalizam.
A linha de argumento do ambientalista ingênuo lembra-nos o “salto do tigre” enunciado pelo filósofo da cultura Walter
Benjamin, em uma de suas teses sobre a filosofia da história.
Qual um tigre mergulhamos no passado, e apenas apreendemos o que interessa para nossa argumentação. É o que se faz,
a todo tempo.
(Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. Disponível em:
https://www.conjur.com.br/2011. Acesso em: 10.08.2019. Adaptado)
(*) Referência ao personagem Bambi, filhote de cervo conhecido como
“Príncipe da Floresta”, em sua saga pela sobrevivência na natureza.
Observando-se as afirmações colocadas entre parênteses
no 1º parágrafo, conclui-se corretamente que
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081606
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
Certo discurso ambientalista tradicional recorrentemente
busca indícios de que o problema ambiental seja universal
(e de fato é), atemporal (nem tanto) e generalizado (o que é desejável). Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apologético; haveria dilemas ambientais em todos
os lugares, tempos, culturas. É a bambificação(*) da natureza.
Necessária, no entanto, como condição de sobrevivência. Há
quem tenha encontrado normas ambientais na Bíblia, no Direito
grego, e até no Direito romano. São Francisco de Assis, nessa
linha, prosaica, seria o santo padroeiro das causas ambientais;
falava com plantas e animais.
A proteção do meio ambiente seria, nesse contexto, instintiva, predeterminando objeto e objetivo. Por outro lado, e este é
o meu argumento, quando muito, e agora utilizo uma categoria
freudiana, a pretensão de proteção ambiental seria pulsional,
dado que resiste a uma pressão contínua, variável na intensidade. Assim, numa dimensão qualitativa, e não quantitativa, é que
se deveria enfrentar a questão, que também é cultural. E que
culturalmente pode ser abordada.
O problema, no entanto, é substancialmente econômico.
O dilema ambiental só se revela como tal quando o meio ambiente passa a ser limite para o avanço da atividade econômica.
É nesse sentido que a chamada internalização da externalidade
negativa exige justificativa para uma atuação contra-fática.
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica
também rondaria a discussão. Antropocêntricos acreditam que
a proteção ambiental seria narcisística, centrada e referenciada
no próprio homem. Os geocêntricos piamente entendem que a
natureza deva ser protegida por próprios e intrínsecos fundamentos e características. Posições se radicalizam.
A linha de argumento do ambientalista ingênuo lembra-nos o “salto do tigre” enunciado pelo filósofo da cultura Walter
Benjamin, em uma de suas teses sobre a filosofia da história.
Qual um tigre mergulhamos no passado, e apenas apreendemos o que interessa para nossa argumentação. É o que se faz,
a todo tempo.
(Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. Disponível em:
https://www.conjur.com.br/2011. Acesso em: 10.08.2019. Adaptado)
(*) Referência ao personagem Bambi, filhote de cervo conhecido como
“Príncipe da Floresta”, em sua saga pela sobrevivência na natureza.
Na passagem – São Francisco de Assis, nessa linha,
prosaica, seria o santo padroeiro das causas ambientais;
falava com plantas e animais. –, a conjunção que estabelece relação de sentido coerente entre as frases separadas por ponto-e-vírgula é:
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081607
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
Certo discurso ambientalista tradicional recorrentemente
busca indícios de que o problema ambiental seja universal
(e de fato é), atemporal (nem tanto) e generalizado (o que é desejável). Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apologético; haveria dilemas ambientais em todos
os lugares, tempos, culturas. É a bambificação(*) da natureza.
Necessária, no entanto, como condição de sobrevivência. Há
quem tenha encontrado normas ambientais na Bíblia, no Direito
grego, e até no Direito romano. São Francisco de Assis, nessa
linha, prosaica, seria o santo padroeiro das causas ambientais;
falava com plantas e animais.
A proteção do meio ambiente seria, nesse contexto, instintiva, predeterminando objeto e objetivo. Por outro lado, e este é
o meu argumento, quando muito, e agora utilizo uma categoria
freudiana, a pretensão de proteção ambiental seria pulsional,
dado que resiste a uma pressão contínua, variável na intensidade. Assim, numa dimensão qualitativa, e não quantitativa, é que
se deveria enfrentar a questão, que também é cultural. E que
culturalmente pode ser abordada.
O problema, no entanto, é substancialmente econômico.
O dilema ambiental só se revela como tal quando o meio ambiente passa a ser limite para o avanço da atividade econômica.
É nesse sentido que a chamada internalização da externalidade
negativa exige justificativa para uma atuação contra-fática.
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica
também rondaria a discussão. Antropocêntricos acreditam que
a proteção ambiental seria narcisística, centrada e referenciada
no próprio homem. Os geocêntricos piamente entendem que a
natureza deva ser protegida por próprios e intrínsecos fundamentos e características. Posições se radicalizam.
A linha de argumento do ambientalista ingênuo lembra-nos o “salto do tigre” enunciado pelo filósofo da cultura Walter
Benjamin, em uma de suas teses sobre a filosofia da história.
Qual um tigre mergulhamos no passado, e apenas apreendemos o que interessa para nossa argumentação. É o que se faz,
a todo tempo.
(Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. Disponível em:
https://www.conjur.com.br/2011. Acesso em: 10.08.2019. Adaptado)
(*) Referência ao personagem Bambi, filhote de cervo conhecido como
“Príncipe da Floresta”, em sua saga pela sobrevivência na natureza.
Observe o emprego das palavras destacadas nas passagens do 1º parágrafo – Certo discurso ambientalista tradicional... / Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar
o ambientalismo apologético. É correto afirmar que
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081608
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
Certo discurso ambientalista tradicional recorrentemente
busca indícios de que o problema ambiental seja universal
(e de fato é), atemporal (nem tanto) e generalizado (o que é desejável). Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apologético; haveria dilemas ambientais em todos
os lugares, tempos, culturas. É a bambificação(*) da natureza.
Necessária, no entanto, como condição de sobrevivência. Há
quem tenha encontrado normas ambientais na Bíblia, no Direito
grego, e até no Direito romano. São Francisco de Assis, nessa
linha, prosaica, seria o santo padroeiro das causas ambientais;
falava com plantas e animais.
A proteção do meio ambiente seria, nesse contexto, instintiva, predeterminando objeto e objetivo. Por outro lado, e este é
o meu argumento, quando muito, e agora utilizo uma categoria
freudiana, a pretensão de proteção ambiental seria pulsional,
dado que resiste a uma pressão contínua, variável na intensidade. Assim, numa dimensão qualitativa, e não quantitativa, é que
se deveria enfrentar a questão, que também é cultural. E que
culturalmente pode ser abordada.
O problema, no entanto, é substancialmente econômico.
O dilema ambiental só se revela como tal quando o meio ambiente passa a ser limite para o avanço da atividade econômica.
É nesse sentido que a chamada internalização da externalidade
negativa exige justificativa para uma atuação contra-fática.
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica
também rondaria a discussão. Antropocêntricos acreditam que
a proteção ambiental seria narcisística, centrada e referenciada
no próprio homem. Os geocêntricos piamente entendem que a
natureza deva ser protegida por próprios e intrínsecos fundamentos e características. Posições se radicalizam.
A linha de argumento do ambientalista ingênuo lembra-nos o “salto do tigre” enunciado pelo filósofo da cultura Walter
Benjamin, em uma de suas teses sobre a filosofia da história.
Qual um tigre mergulhamos no passado, e apenas apreendemos o que interessa para nossa argumentação. É o que se faz,
a todo tempo.
(Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. Disponível em:
https://www.conjur.com.br/2011. Acesso em: 10.08.2019. Adaptado)
(*) Referência ao personagem Bambi, filhote de cervo conhecido como
“Príncipe da Floresta”, em sua saga pela sobrevivência na natureza.
Assinale a alternativa que reescreve os trechos destacados empregando pronomes, de acordo com a norma-padrão de regência e colocação.
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica também rondaria a discussão. / Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apologético.
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica também rondaria a discussão. / Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apologético.
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081609
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
Certo discurso ambientalista tradicional recorrentemente
busca indícios de que o problema ambiental seja universal
(e de fato é), atemporal (nem tanto) e generalizado (o que é desejável). Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apologético; haveria dilemas ambientais em todos
os lugares, tempos, culturas. É a bambificação(*) da natureza.
Necessária, no entanto, como condição de sobrevivência. Há
quem tenha encontrado normas ambientais na Bíblia, no Direito
grego, e até no Direito romano. São Francisco de Assis, nessa
linha, prosaica, seria o santo padroeiro das causas ambientais;
falava com plantas e animais.
A proteção do meio ambiente seria, nesse contexto, instintiva, predeterminando objeto e objetivo. Por outro lado, e este é
o meu argumento, quando muito, e agora utilizo uma categoria
freudiana, a pretensão de proteção ambiental seria pulsional,
dado que resiste a uma pressão contínua, variável na intensidade. Assim, numa dimensão qualitativa, e não quantitativa, é que
se deveria enfrentar a questão, que também é cultural. E que
culturalmente pode ser abordada.
O problema, no entanto, é substancialmente econômico.
O dilema ambiental só se revela como tal quando o meio ambiente passa a ser limite para o avanço da atividade econômica.
É nesse sentido que a chamada internalização da externalidade
negativa exige justificativa para uma atuação contra-fática.
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica
também rondaria a discussão. Antropocêntricos acreditam que
a proteção ambiental seria narcisística, centrada e referenciada
no próprio homem. Os geocêntricos piamente entendem que a
natureza deva ser protegida por próprios e intrínsecos fundamentos e características. Posições se radicalizam.
A linha de argumento do ambientalista ingênuo lembra-nos o “salto do tigre” enunciado pelo filósofo da cultura Walter
Benjamin, em uma de suas teses sobre a filosofia da história.
Qual um tigre mergulhamos no passado, e apenas apreendemos o que interessa para nossa argumentação. É o que se faz,
a todo tempo.
(Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. Disponível em:
https://www.conjur.com.br/2011. Acesso em: 10.08.2019. Adaptado)
(*) Referência ao personagem Bambi, filhote de cervo conhecido como
“Príncipe da Floresta”, em sua saga pela sobrevivência na natureza.
As expressões com as quais se pode exprimir a ideia de
conjectura, possibilidade, são as destacadas em:
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
Provas:
VUNESP - 2019 - Prefeitura de Birigui - SP - Educador de Creche
|
VUNESP - 2019 - Prefeitura de Birigui - SP - Professor - Educação Infantil |
Q1081610
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder à questão.
Certo discurso ambientalista tradicional recorrentemente
busca indícios de que o problema ambiental seja universal
(e de fato é), atemporal (nem tanto) e generalizado (o que é desejável). Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apologético; haveria dilemas ambientais em todos
os lugares, tempos, culturas. É a bambificação(*) da natureza.
Necessária, no entanto, como condição de sobrevivência. Há
quem tenha encontrado normas ambientais na Bíblia, no Direito
grego, e até no Direito romano. São Francisco de Assis, nessa
linha, prosaica, seria o santo padroeiro das causas ambientais;
falava com plantas e animais.
A proteção do meio ambiente seria, nesse contexto, instintiva, predeterminando objeto e objetivo. Por outro lado, e este é
o meu argumento, quando muito, e agora utilizo uma categoria
freudiana, a pretensão de proteção ambiental seria pulsional,
dado que resiste a uma pressão contínua, variável na intensidade. Assim, numa dimensão qualitativa, e não quantitativa, é que
se deveria enfrentar a questão, que também é cultural. E que
culturalmente pode ser abordada.
O problema, no entanto, é substancialmente econômico.
O dilema ambiental só se revela como tal quando o meio ambiente passa a ser limite para o avanço da atividade econômica.
É nesse sentido que a chamada internalização da externalidade
negativa exige justificativa para uma atuação contra-fática.
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica
também rondaria a discussão. Antropocêntricos acreditam que
a proteção ambiental seria narcisística, centrada e referenciada
no próprio homem. Os geocêntricos piamente entendem que a
natureza deva ser protegida por próprios e intrínsecos fundamentos e características. Posições se radicalizam.
A linha de argumento do ambientalista ingênuo lembra-nos o “salto do tigre” enunciado pelo filósofo da cultura Walter
Benjamin, em uma de suas teses sobre a filosofia da história.
Qual um tigre mergulhamos no passado, e apenas apreendemos o que interessa para nossa argumentação. É o que se faz,
a todo tempo.
(Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. Disponível em:
https://www.conjur.com.br/2011. Acesso em: 10.08.2019. Adaptado)
(*) Referência ao personagem Bambi, filhote de cervo conhecido como
“Príncipe da Floresta”, em sua saga pela sobrevivência na natureza.
A passagem do texto em que a expressão destacada
introduz uma contraposição entre concepções acerca da
proteção ambiental é:
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081611
Português
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do trecho a seguir.
Informamos _______ todas as funcionárias que, _______ partir de amanhã estarão disponíveis os vales-refeição, limitados _______ que cumprem jornada de 8 horas diárias.
Informamos _______ todas as funcionárias que, _______ partir de amanhã estarão disponíveis os vales-refeição, limitados _______ que cumprem jornada de 8 horas diárias.
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081612
Direito Constitucional
São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
Conforme a Constituição Federal, Art. 41, o servidor público estável
Conforme a Constituição Federal, Art. 41, o servidor público estável
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081613
Pedagogia
Conforme a Resolução CNE/CEB nº 04/2010, Art. 6º, na
Educação Básica, é necessário considerar as dimensões
do educar e do cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social desse nível da
educação, a sua centralidade, que é
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081614
Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
O docente ocupante de cargo efetivo e o profissional de
apoio educacional que por qualquer motivo ficar sem
classe e/ou jornada de aula ou de serviço será considerado como adido.
Conforme a Lei Complementar nº 32/2010, Art. 19, do Município de Birigui, é correto afirmar:
Conforme a Lei Complementar nº 32/2010, Art. 19, do Município de Birigui, é correto afirmar:
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
Provas:
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Q1081615
Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
Conforme a Lei Complementar nº 32/2010, Art. 47, do
Município de Birigui, para ser nomeado Coordenador Pedagógico e Vice-Diretor de Escola, o interessado deverá
atender o seguinte requisito, entre outros:
Ano: 2019
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Birigui - SP
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Q1081616
Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
Segundo a Lei Complementar nº 32/2010, Art. 60, do Município de Birigui, a demissão das funções temporárias de
docentes dar-se-á, dentre outras situações, quando for