Questões de Concurso Público Prefeitura de Cerquilho - SP 2019 para Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa

Foram encontradas 60 questões

Q1142170 Pedagogia
Segundo Libâneo (1985), na pedagogia ___________ , o trabalho docente visa a modificar no ser humano aquilo que é suscetível de educação, levando em conta a atividade humana transformadora, a partir de relações econômicas e históricas.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto
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Q1142171 Pedagogia
Mediada pelas tecnologias digitais de informação e comunicação, a aprendizagem colaborativa ou cooperativa emerge na sociedade do conhecimento como alternativa promissora para a construção de interações pedagógicas capazes de atender às novas demandas advindas das novas formas de relacionamento, percepção da realidade e produção de conhecimento. Segundo Queiroz e Moita (2007), na aprendizagem colaborativa, o conhecimento é visto como uma construção social e, por isso, o processo educativo
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Q1142172 Pedagogia
O projeto político-pedagógico é a expressão da autonomia da escola no sentido de formular e executar sua proposta de trabalho. Conforme Neves (In: Veiga, 1996), o projeto político-pedagógico
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Q1142173 Pedagogia
Em sua obra A função social da escola, Arêas afirma que é indispensável à escola
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Q1142174 Pedagogia
O trabalho por projetos envolve um processo de construção, participação, cooperação, noções de valor humano, solidariedade, respeito mútuo, tolerância e formação da cidadania tão necessários à sociedade emergente. Segundo Moura (Pedagogia de Projetos), trabalhar com projetos possibilita
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Q1142175 Pedagogia
Para a inclusão de todas as crianças, são necessárias mudanças na organização escolar e na formação de professores e a remoção de barreiras atitudinais. Nesse sentido, conforme Mantoan (2001), é preciso
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Q1142176 Pedagogia
Conforme a Resolução CNE/CEB nº 04/2010, art. 13, assumindo como referência os princípios educacionais garantidos à educação, o currículo configura-se como o conjunto de
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Q1142177 Pedagogia
De acordo com a Lei Federal nº 9.394/96, artigo 12, informar pai e mãe e, se for o caso, os responsáveis legais sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola, é uma incumbência dos
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Q1142178 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
Com relação aos servidores nomeados em virtude de concurso público, conforme a Lei Orgânica do Município de Cerquilho/SP, artigo 109, é correto afirmar que o servidor público
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Q1142179 Pedagogia
Para alcançar a meta de universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada (Meta 2), o Plano Nacional de Educação estabelece, como uma das estratégias,
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Q1159527 Português

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

O texto de Cássio Starling Carlos é uma resenha. Conforme se pode confirmar pelo arranjo das informações textuais e pelo posicionamento do sujeito do discurso, esse gênero organiza-se com
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Q1159528 Português

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Com base em Marcuschi (2002), quando se diz que o texto “Com ‘O Homem que Matou Dom Quixote’, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema” é uma resenha, o objetivo é enfatizar-lhe
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Q1159529 Português

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

De acordo com o primeiro parágrafo do texto, a opção do autor para introduzir o assunto baseia-se em uma
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Q1159530 Português

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Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

De acordo com Koch e Elias (2011), “não devemos nos esquecer de que a constante interação entre o conteúdo do texto e o leitor é regulada também pela intenção com que lemos o texto, pelos objetivos da leitura”. Dessa forma, considerando-se o suporte textual em que o texto foi produzido, conclui-se que o seu objetivo de leitura é
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Q1159531 Português

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Trabalhando-se a leitura em sala de aula, é desejável que se discutam com os alunos os movimentos que o autor faz no texto e a relação de proximidade ou de afastamento deste em relação àquilo que enuncia. Assim, espera- -se que os alunos identifiquem como movimento de proximidade, com expressão de opinião do autor, a seguinte passagem:
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Q1159532 Português

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Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Observe os períodos:


•  Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. (1° parágrafo)

•  “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol. (2° parágrafo)

•  Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário. (4° parágrafo)


No ensino da língua materna, o docente deve explicar a seus alunos que as orações destacadas são subordinadas, devendo-se associá-las, correta e respectivamente, conforme a função e o sentido que apresentam, às seguintes classes gramaticais:

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Q1159533 Português

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Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Quando se analisam as classes de palavras, é muito importante que o trabalho docente reforce a sensibilidade dos alunos para a percepção dos usos contextualizados, permitindo-se o discernimento, sobretudo em relação a palavras cujas grafias semelhantes reportam a diferentes classes gramaticais, como o termo destacado em “entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga”, que é um
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Q1159534 Português

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

No ensino da formação e estrutura dos vocábulos da língua, com relação ao uso das palavras destacadas em “O longa finalmente concluído” (3° parágrafo), “o pançudo companheiro” (6° parágrafo) e “O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes” (10° parágrafo), é correto afirmar quanto aos vocábulos em destaque, respectivamente, que
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Q1159535 Português

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Ao analisarem escrita e contextualização, Koch e Elias (2011) destacam o papel dos fatores prospectivos, “que permitem avançar expectativas sobre o conteúdo, o estilo, enfim, o teor do texto”. No caso da resenha, um fator prospectivo que cumpre a função descrita é
Alternativas
Q1159536 Português
Marcos Bagno (2007) faz a seguinte comparação: “Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo...” Uma sequência coerente com esse pensamento, no que diz respeito ao ensino de língua materna, é:
Alternativas
Respostas
21: E
22: C
23: C
24: B
25: B
26: D
27: C
28: E
29: E
30: D
31: B
32: E
33: A
34: B
35: C
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39: E
40: D