Considerando o caso e a discussão levantada por Libâneo (20...

Gabarito: D

A alternativa correta é a letra D, que aponta a conduta do professor como incorreta, devido ao excesso na subjetividade e à negligência das possibilidades de combinar avaliação qualitativa com sistematização quantitativa. Vamos entender isso mais a fundo.

Na obra de Libâneo, é discutido que a avaliação educacional deve ser compreendida como um processo contínuo e diagnóstico, que contribui não apenas para a verificação do desempenho dos alunos, mas também para a reflexão sobre as práticas pedagógicas adotadas. O papel da avaliação vai além da simples atribuição de notas, sendo fundamental para orientar o processo de ensino e aprendizagem.

É verdade que as avaliações quantitativas, por vezes, causam estresse e podem não refletir todas as capacidades dos alunos. No entanto, isto não significa que devam ser completamente descartadas. Em vez disso, o ideal é que sejam utilizadas em conjunto com práticas qualitativas, de modo que uma complemente a outra, oferecendo um panorama mais completo do desenvolvimento do aluno.

A confiança excessiva na experiência e na intuição do professor, como referido na situação de Marcos, pode levar a avaliações subjetivas e potencialmente injustas, pois cada aluno possui características e necessidades distintas que podem não ser plenamente percebidas sem instrumentos sistemáticos de avaliação. Desta forma, a conduta do professor em descartar totalmente as avaliações quantitativas e confiar apenas em seu "olho clínico" é considerada inadequada pela literatura na área de avaliação educacional.

Portanto, a questão nos leva a refletir sobre a importância de uma avaliação equilibrada, que combine aspectos quantitativos e qualitativos, a fim de proporcionar aos alunos um feedback construtivo e aos professores, informações relevantes para aprimorar o ensino.

D

incorreta, porque excede na subjetividade e ignora as possibilidades de articulação entre a apreciação qualitativa e a sistematização quantitativa.

incorreta, porque excede na subjetividade e ignora as possibilidades de articulação entre a apreciação qualitativa e a sistematização quantitativa.