Gadotti (2000), analisando as atuais perspectivas da Educaç...
Gadotti (2000), analisando as atuais perspectivas da Educação, salienta que podemos estar vivendo na era do conhecimento, da informatização e da informação. Para pensar uma educação para o futuro, necessitamos de uma aprendizagem que se estenda ao longo da vida, fundada em quatro pilares, que foram definidos por Jacques Delors, em 1998.
Do exposto, faça uma relação dos quatro pilares da Educação e suas definições, marcando a alternativa correta.
I. Aprender a conhecer: a aprendizagem não pode ser apenas lógico-matemática e linguística. Precisa ser integral.
II. Aprender a fazer: é indissociável do aprender a conhecer. Nesse sentido, vale mais hoje a competência pessoal que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações de emprego, mas apta a trabalhar em equipe, do que a pura qualificação profissional. Hoje, o importante na formação do trabalhador, também do trabalhador em Educação, é saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, gostar do risco, ter intuição, saber comunicar-se, saber resolver conflitos, ter estabilidade emocional. A flexibilidade é essencial.
III. Aprender a viver juntos: prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, curiosidade, autonomia, atenção. Isso supõe uma cultura geral, o que não prejudica o domínio de certos assuntos especializados.
IV. Aprender a ser: no Brasil, como exemplo desta
tendência, pode-se citar a inclusão de
temas/eixos transversais (ética, ecologia,
cidadania, saúde, diversidade cultural) nos
Parâmetros Curriculares Nacionais, que exigem
equipes interdisciplinares e trabalho em
projetos comuns.
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Na análise das perspectivas atuais da Educação, destaca-se a importância de uma aprendizagem contínua, que deve ser estruturada sobre quatro pilares fundamentais. Esses pilares foram estabelecidos por Jacques Delors no ano de 1998 e são essenciais para pensar uma educação voltada para o futuro.
Os quatro pilares são os seguintes:
- Aprender a conhecer: Este pilar enfatiza a necessidade de uma aprendizagem que vai além da dimensão lógico-matemática e linguística, promovendo uma formação integral do indivíduo.
- Aprender a fazer: Este pilar está intimamente ligado ao "aprender a conhecer". Ele ressalta a importância da competência pessoal, que capacita a pessoa a lidar com novos desafios profissionais e a trabalhar em equipe. São habilidades valorizadas como iniciativa, disposição para assumir riscos, intuição, comunicação eficaz, resolução de conflitos e estabilidade emocional. A flexibilidade é considerada uma qualidade essencial.
- Aprender a viver juntos: Este pilar encoraja o prazer de entender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento. Inclui a curiosidade, autonomia e atenção, sugerindo que uma cultura geral é fundamental, sem prejuízo do aprofundamento em áreas especializadas.
- Aprender a ser: Como exemplo no contexto brasileiro, pode-se mencionar a integração de temas eixos transversais (ética, ecologia, cidadania, saúde, diversidade cultural) nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Isso demanda equipes interdisciplinares e a realização de projetos comuns.
Analisando as definições fornecidas, pode-se concluir que a alternativa B - Somente a definição II é verdadeira é a correta. O pilar "Aprender a fazer" foi devidamente representado, destacando-se a necessidade de desenvolver habilidades além das qualificações profissionais técnicas, sublinhando a importância da capacidade de adaptação e do trabalho em equipe.
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II. Aprender a fazer: é indissociável do aprender a conhecer. Nesse sentido, vale mais hoje a competência pessoal que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações de emprego, mas apta a trabalhar em equipe, do que a pura qualificação profissional. Hoje, o importante na formação do trabalhador, também do trabalhador em Educação, é saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, gostar do risco, ter intuição, saber comunicar-se, saber resolver conflitos, ter estabilidade emocional. A flexibilidade é essencial.
eu acho que esta questão não está correta...
A seguir, uma síntese dos quatro pilares para a educação no século XXI, segundo Rodrigues:
Com base nessa visão dos quatro pilares do conhecimento, pode-se prever grandes consequências na educação. O ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante dos professores deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, ser independente e autônomo; enfim, ser socialmente competente.
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=337
Não entendi nada
Aprender a conhecer - Prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, curiosidade, autonomia, atenção. Inútil tentar conhecer tudo. Isso supõe uma cultura geral, o que não prejudica o domínio de certos assuntos especializados. Aprender a conhecer é mais do que aprender a aprender. Aprender mais linguagens e metodologias do que conteúdos, pois estes envelhecem rapidamente. Não basta aprender a conhecer. É preciso aprender a pensar, a pensar a realidade e não apenas "pensar pensamentos", pensar o já dito, o já feito, reproduzir o pensamento. É preciso pensar também o novo, reinventar o pensar, pensar e reinventar o futuro.
Aprender a fazer - É indissociável do aprender a conhecer. A substituição de certas atividades humanas por máquinas acentuou o caráter cognitivo do fazer. O fazer deixou de ser puramente instrumental. Nesse sentido, vale mais hoje a competência pessoal que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações de emprego, mas apta a trabalhar em equipe, do que a pura qualificação profissional. Hoje, o importante na formação do trabalhador, também do trabalhador em educação, é saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, gostar do risco, ter intuição, saber comunicar-se, saber resolver conflitos, ter estabilidade emocional. Essas são, acima de tudo,qualidades humanas que se manifestam nas relações interpessoais mantidas no trabalho. A flexibilidade é essencial. Existem hoje perto de 11 mil funções na sociedade contra aproximadamente 60 profissões oferecidas pelas universidades. Como as profissões evoluem muito rapidamente, não basta preparar-se profissionalmente para um trabalho.
Aprender a viver juntos - a viver com os outros. Compreender o outro, desenvolver a percepção da interdependência, da não-violência, administrar conflitos. Descobrir o outro, participar em projetos comuns. Ter prazer no esforço comum. Participar de projetos de cooperação. Essa é a tendência. No Brasil, como exemplo desta tendência, pode-se citar a inclusão de temas/eixos transversais (ética, ecologia, cidadania, saúde, diversidade cultural) nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que exigem equipes interdisciplinares e trabalho em projetos comuns.
Aprender a ser - Desenvolvimento integral da pessoa: inteligência, sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade, iniciativa. Para isso não se deve negligenciar nenhuma das potencialidades de cada indivíduo. A aprendizagem não pode ser apenas lógico-matemática e lingüística. Precisa ser integral (GADOTTI, 2000).
http://proec.ufabc.edu.br/uab/index.php/aulaslpt/19-fteadinicio/fteadaulas/125-3-os-quatro-pilares-da-educacao-e-a-tecnologia
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