A longevidade das restaurações pode variar dependendo de di...

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Q1845938 Odontologia
A longevidade das restaurações pode variar dependendo de diversos fatores, como o material empregado.
Assinale a opção que indica as taxas de sobrevivência, após 10 anos, para restaurações de dentes permanentes posteriores com amálgama e resina composta, respectivamente.
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A alternativa correta é a Alternativa A: 79-90% para amálgama e 74-90% para resina composta.

Vamos explorar o tema desta questão. A longevidade das restaurações dentárias é um tópico crucial na Odontologia - Dentística, pois envolve a durabilidade e eficácia dos materiais utilizados para restaurar dentes danificados. Para responder corretamente, é necessário compreender as características de dois materiais comumente usados: amálgama e resina composta.

Amálgama é uma liga metálica tradicionalmente usada em restaurações devido à sua durabilidade e resistência ao desgaste. Estudos clínicos mostram que restaurações de amálgama apresentam taxas de sobrevivência elevadas após 10 anos, geralmente na faixa de 79-90%.

Por outro lado, a resina composta é um material estético que tem se tornado popular devido à sua capacidade de mimetizar a cor dos dentes. Embora a resina composta também apresente boas taxas de sobrevivência, estas tendem a ser ligeiramente inferiores às do amálgama, variando entre 74-90%.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

  • Alternativa B: 90-100% para amálgama e 50-60% para resina composta. Estas taxas não refletem a realidade clínica, especialmente para a resina composta, que tem uma sobrevivência maior do que 50-60%.
  • Alternativa C: 50-70% para amálgama e 90-100% para resina composta. Errado, pois amálgama geralmente tem uma taxa de sobrevivência maior que 50-70%, e resina composta raramente atinge 90-100%.
  • Alternativa D: 45-55% para amálgama e 90-100% para resina composta. Novamente, essa taxa para amálgama é subestimada, e para resina composta é superestimada.
  • Alternativa E: 45-55% para ambos. Esta opção não é consistente com os dados clínicos disponíveis para nenhum dos materiais.

Compreender estas diferenças é essencial não só para a realização de provas de concursos, mas também para a prática clínica diária, garantindo sempre as melhores opções de tratamento para os pacientes.

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Restaurações de amálgama em dentes permanentes posteriores: apresentam taxas de sobrevivência de 79 a 90% após 10 anos de acompanhamento e taxa de falha anual variando entre 0 e 7% (média 2%).

Restaurações de resina composta: apresentam taxas de sobrevivência de 74 a 90% após 10 anos de acompanhamento e taxa de falha anual de 0 a 9% (média 2%).

Pode-se observar que ambos os materiais restauradores apresentam longevidades semelhantes e bom desempenho clínico em dentes posteriores. 

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