Para os programas de educação nutricional, o enfoque difere...

A alternativa correta é A - deficiência de cálcio, vitamina A e ferro.

Na adolescência, ocorrem diversas mudanças fisiológicas e comportamentais que impactam diretamente as necessidades nutricionais. O crescimento acelerado, as alterações hormonais e o desenvolvimento ósseo são características importantes desse ciclo de vida. Por isso, é essencial que o profissional de nutrição foque em identificar e tratar deficiências nutricionais comumente encontradas nesse período.

Cálcio é fundamental para o desenvolvimento ósseo adequado, já que durante a adolescência ocorre uma grande parte da formação da massa óssea total do indivíduo. A deficiência de cálcio nessa fase pode predispor a problemas ósseos futuros, como a osteoporose.

A vitamina A é crucial para o desenvolvimento da visão, o funcionamento do sistema imunológico e a manutenção da saúde da pele e mucosas. A carência dessa vitamina pode levar a problemas como a cegueira noturna e aumentar a suscetibilidade a infecções.

Ferro é essencial para a formação de hemoglobina, a proteína responsável por transportar oxigênio no sangue. Durante a adolescência, especialmente em meninas devido à menstruação, a deficiência de ferro pode resultar em anemia, comprometendo o desenvolvimento e a capacidade de aprendizado.

Agora, vamos examinar as alternativas incorretas:

B - deficiência de cobre, magnésio e ferro: Cobre e magnésio são importantes, mas suas deficiências não são tão prevalentes na adolescência quanto as de cálcio, vitamina A e ferro.

C - deficiência de zinco, selênio e vitamina B1: Embora o zinco seja importante para o crescimento e o sistema imunológico, e a vitamina B1 para o metabolismo energético, a deficiência de selênio é rara e menos relevante comparada aos nutrientes da alternativa correta.

D - vitaminas do complexo B, K e manganês: As vitaminas do complexo B são importantes, mas a vitamina K e o manganês não são comumente carentes na dieta de adolescentes de forma generalizada.

E - deficiência de cálcio, biotina e riboflavina: A biotina e a riboflavina são menos frequentemente deficientes em adolescentes em comparação com a vitamina A e o ferro.

É fundamental que o nutricionista avalie cada caso individualmente, considerando tanto as necessidades gerais do ciclo de vida quanto as particularidades de cada adolescente.

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A) deficiência de cálcio, vitamina A e ferro;

CÁLCIO NA ADOLESCÊNCIA REQUER 1300 MG PARA AMBOS OS SEXOS, OU SEJA, O MAIOR REQUERIMENTO DURANTE TODA A VIDA. PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS REQUEREM 1200 MG, AMBOS OS SEXOS. NO ADULTO A NECESSIDADE DE 1000 MG SATISFAZ AS EXIGÊNCIAS METABÓLICAS DE PESSOAS SAUDAVEIS.

A NECESSIDADE DE FERRO VARIA NOS SEXOS SENDO QUE NA MENINA DE 14 A 18 ANOS ESSA NECESSIDADE É DE 15 MG, DIFERENTE NOS MENIOS DA MESMA FAIXA ETÁRIA CUJA NECESSIDADE É DE APENAS 11 MG. APÓS ESSA FASE AS MULHERES NECESSITAM DE 18 MG E OS HOMENS DE 8 MG, SE IGUALANDO APENAS A PARTIR DOS 50 ANOS CUJA NECESSIDAE DESSE MINERAL É A MESMA PARA AMBOS: 8 MG.