Na obra de Coll; Marchesi; e Palácios (2004), Desenvolviment...
Na obra de Coll; Marchesi; e Palácios (2004), Desenvolvimento psicológico e educação, os organizadores, explicam que já não faz sentido manter sob a proteção da psicologia evolutiva os conteúdos relacionados somente com a infância e a adolescência; e, por isso, dedicam-se também à análise do desenvolvimento durante a idade adulta e a velhice. Ao retomar, por exemplo, a discussão sobre neurônios e envelhecimento, os autores afirmam que:
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Vamos analisar a questão e entender a alternativa correta.
A alternativa correta é: D - não se refere tanto à redução ou à perda de conectividade; as mudanças se referem mais à arquitetura e funcionalidade dos neurônios que ao número deles.
Para compreender melhor essa alternativa, vamos nos aprofundar no conceito principal abordado. A obra de Coll, Marchesi e Palácios (2004) discute o desenvolvimento psicológico e educação ao longo de toda a vida, incluindo a idade adulta e a velhice. Considerando essas fases da vida, os autores oferecem insights sobre como o envelhecimento afeta os neurônios.
De acordo com a alternativa D, as mudanças neurais que ocorrem durante o envelhecimento não são necessariamente sobre a perda do número de neurônios, mas sim sobre mudanças na arquitetura e funcionalidade deles. Isso significa que, ao longo do tempo, pode haver alterações na forma como os neurônios se conectam e funcionam, mas não uma perda significativa em termos de quantidade.
Agora, vamos ver por que as outras alternativas estão incorretas:
A - A alternativa afirma que há uma grande perda neuronal desde a infância, se agravando até a velhice. Isso não está correto, pois a obra não destaca uma perda tão drástica assim, mas sim mudanças funcionais e estruturais.
B - Aqui, sugere-se que a perda de neurônios na velhice é devido a anomalias e doenças. Embora doenças neurodegenerativas possam causar perda neuronal, a obra discute o envelhecimento normal, onde a perda não é necessariamente anômala.
C - A alternativa afirma que não há perdas neuronais significativas em nenhuma fase da vida, exceto por doenças neurodegenerativas. Isso não é totalmente correto, pois a obra destaca que há mudanças na funcionalidade e na arquitetura dos neurônios, não necessariamente na quantidade, mas isso não exclui pequenas perdas naturais.
Portanto, a alternativa D é a mais precisa, pois alude às mudanças mais sutis e complexas que ocorrem nos neurônios durante o envelhecimento.
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