Conforme Smole (2000): “Na escola infantil, o trabalho com ...
Conforme Smole (2000): “Na escola infantil, o trabalho com a matemática permanece subjacente, escondido sob uma concepção de treinar as crianças a darem respostas corretas, ao invés de fazê-las compreender a natureza das ações matemáticas”.
De acordo com essa autora, assinale a alternativa que
apresenta uma prática contrária ao treino matemático.
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Para resolver a questão proposta, precisamos compreender o tema central: a abordagem do ensino de matemática na educação infantil. O texto de Smole destaca a importância de focar no entendimento dos conceitos matemáticos em vez de apenas treinar para respostas corretas.
A alternativa C é a correta. Ela menciona a exploração das ideias infantis, que envolve leitura de números, experiências com medidas e tentativas de contagem. Essa abordagem promove o entendimento e o interesse espontâneo pela matemática, em linha com o que Smole defende: um aprendizado baseado na compreensão.
Vamos analisar as outras alternativas:
A - Brincar como uma maneira de desenvolver-se amplamente, nas aulas de matemática.
Embora a brincadeira seja uma excelente ferramenta de desenvolvimento, a alternativa não menciona diretamente o entendimento dos conceitos matemáticos. A ênfase está no desenvolvimento geral, não especificamente na matemática como propõe Smole.
B - Primeiro os alunos precisam aprender números, e só depois poderão repetir diversas vezes exercícios mais complexos de matemática.
Essa alternativa sugere uma abordagem de treinamento repetitivo, que é exatamente o que a autora critica. O foco está em repetir exercícios, ao invés de compreender a natureza das ações matemáticas.
D - A educação matemática na infância deve limitar a liberdade da criança pensar por si e ter ideias criativas, pois é uma ciência exata.
Esta alternativa contraria a visão defendida por Smole. Ela implica em restringir a criatividade e o pensamento independente, o que vai contra a ideia de exploração e compreensão na educação matemática.
E - Ouvir, ler, falar e escrever em matemática não podem ser ações de explorar, devem ser, como parte obrigatória do currículo, repetidas, exigidas e cobradas com a seriedade que a disciplina merece.
Aqui, novamente, a proposta é de uma abordagem de repetição e seriedade, em vez de uma exploração aberta e compreensiva, contrária à abordagem recomendada pela autora.
Em resumo, a alternativa C é a única que alinha-se com a ideia de Smole sobre o ensino de matemática na educação infantil, promovendo um ambiente que favorece a exploração e a compreensão.
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C) A manutenção do desejo e do interesse por matemática na escola é vinda da exploração de ideias infantis relativas à leitura de números, e de experiências em medidas e tentativas de contagem.
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