Assinale a opção em que as palavras destacadas do texto são ...
Texto CG1A1-I
Na segunda metade do século XVIII, eclodiram protestos contra os suplícios por toda a Europa. Esses eram formas de punição que podem ser definidas como penas aplicadas sobre o corpo do condenado, num ritual geralmente ostentoso e cruel. Nessa época, começava-se a crer que era preciso punir de outro modo, de forma que a justiça penal aplicasse punições sem se vingar. Essa mudança no modo de punir, entretanto, não se deveu tanto a um sentimento de humanidade, de piedade para com o acusado. Vários fatores, especialmente de caráter econômico, contribuíram para que os suplícios fossem deixados de lado e substituídos pela prisão.
A partir do século XVIII, ocorreu uma diminuição dos crimes de sangue na Europa, e passaram a prevalecer os delitos praticados contra a propriedade, como roubos e fraudes fiscais. Portanto, houve uma suavização dos crimes antes de uma suavização das leis, que se tornaram mais leves para corresponder à diminuição da gravidade dos delitos cometidos.
Além disso, no século XVIII se modificou também o sistema econômico europeu. A Europa deixou de ser feudal e tornou-se industrial. A prisão, como castigo institucionalizado pelo Direito Penal, apareceu nesse contexto para regulamentar o mercado de trabalho, a produção e o consumo de bens, e para proteger a propriedade da classe social dominante.
A prisão foi idealizada, naquele momento histórico, como forma de disciplinar os delinquentes. O corpo do condenado não poderia mais ser desperdiçado pelo suplício, mas deveria servir às demandas de trabalho das fábricas. A finalidade da prisão era suprir a necessidade das indústrias incipientes, e expressava, assim, uma resposta à necessidade de utilização racional e intensa do trabalho humano. A economia industrial necessitava da conservação e mantença da eventual mão-de-obra. Percebeu-se, nesse momento, que vigiar é mais rentável e eficaz do que punir.
Mariana de Mello Arrigoni. A prisão: reflexão crítica a partir de suas origens.
In: História e Teorias Críticas do Direito. Jacarezinho – PR: UENP, 2018, p. 148-64 (com adaptações).
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São acentuadas pela "Regra do Hiato". Acentua-se o I e o U tônicos sozinho na sílaba. Gabarito Letra D.
Gabarito: D
Em “contribuíram” e "“substituídos", o emprego do acento gráfico justifica-se pela presença de ditongo em sílaba tônica.
A “rentável” (paroxítona terminada em L) e “época” (Proparoxítona)
B “substituídos”(regra do hiato) e “vários” (proparoxítona eventual vá-ri-os(EXCEÇÃO) ou paroxítona terminada em ditongo vá-rios (REGRA) )
C“contribuíram”(HIATO) e “econômico” (Proparoxítona)
D “contribuíram” e “substituídos” (ambas são acentidas pela regra do hiato)
E “também” (oxitona terminadas em "EM") e “histórico” (proparoxítona)
regra dos hiatos
Na duvida, separe as silabas e lembre das regras.
PMBA2022
REGRA DO HIATO (D)
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