Com relação às formas de violência e às reflexões realizadas...

A alternativa correta é a A.

Alternativa A: O conceito de bullying refere-se a maus-tratos entre iguais, ou seja, violência interpessoal entre pessoas de mesma faixa etária ou que compartilham um mesmo ambiente, como o escolar. Esta forma de violência é caracterizada por ações repetitivas de intimidação, agressão verbal, física ou psicológica, que causam dano ou desconforto à vítima. Assim, a definição apresentada está correta.

Alternativa B: A afirmação de que casos de violência praticados por indivíduos com transtornos de personalidade devem ser tratados sem expectativa de recuperação está incorreta. Na realidade, mesmo em casos complexos, é importante buscar intervenções terapêuticas e tratamentos adequados. A terapia pode ajudar na recuperação ou, pelo menos, na contenção dos comportamentos violentos.

Alternativa C: A codependência não é considerada um aspecto de proteção; na verdade, pode ser prejudicial, pois envolve uma relação em que a vítima ou alguém próximo se submete excessivamente às necessidades do agressor, muitas vezes anulando suas próprias necessidades e saúde emocional.

Alternativa D: A definição de violência física direta não inclui apenas a quebra de objetos. Quando um indivíduo quebra utensílios, mobílias e rasga documentos, ele está praticando violência patrimonial ou psicológica, pois visa causar dano ao patrimônio e, indiretamente, ao bem-estar emocional da vítima, mas não é classificada como violência física direta.

Alternativa E: A negligência não se caracteriza apenas pela continuidade de maus-tratos físicos. Ela pode ocorrer de forma isolada e não se restringe apenas ao cuidado físico. A negligência envolve a omissão de cuidados básicos essenciais, podendo ser em aspectos emocionais, educacionais, de saúde e segurança.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Segundo Runyon, Kenny, Berry, Deblinger e Brown (2006), o bullying está relacionado à situação em que uma criança ou estudante é exposto repetidamente e ao longo do tempo a ações negativas, que podem tanto ser físicas, psicológicas ou sexuais, por parte de outra(s) criança(s) ou aluno(s), o qual tem intenção de realizar tais ações. Os autores de bullying, em geral, compreendem uma pessoa ou grupo de pessoas em condição desigual de poder com relação à vítima, que pode tanto ser características quanto à popularidade, força física ou estatura física, competência social, extroversão, inteligência, idade, sexo, etnia e status socioeconômico. Assim, não se pode dizer que exista bullying do professor para com o aluno, ou do pai para com o filho, pois se trata de uma situação de violência que ocorre entre pares. Adicionalmente, conforme aponta Orpinas e Horne (2006), uma situação de briga entre gangues de iguais condições de poder ou quando um aluno é agredido apenas uma vez por outro, sem ser repetidamente ao longo do tempo, também não se constituem como bullying. Vale ressaltar que o termo "intimidação por pares" ou "violência entre pares" tem sido no Brasil utilizado como sinônimo para bullying (Pinheiro & Williams, 2009; Williams, 2004).