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Q2287231 Administração Geral
A teoria do Continuum da liderança parte do pressuposto de que não existe apenas um estilo de liderança ótimo, devendo o líder adaptar seu estilo segundo um espectro que pode considerar desde o estilo autocrático até a liderança delegada, conforme uma série de fatores circunstanciais.

Os seguintes aspectos devem ser considerados, de acordo com essa teoria:
Alternativas

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Segundo Ribas (2015, apud HERSEY e BLANCHARD, 1986), liderança “é o processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para realização de um objetivo, em determinada situação". Além disso, liderança é a “capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos" (Ribas, 2015, apud Robbins, 2005).

A questão em análise aborda aspectos da Teoria Situacional de Liderança de Tannenbaum e Schmidt. Segundo esses autores, as teorias situacionais são mais atrativas ao administrador, pois aumentam as opções e possibilidades de mudar a situação para adequá-las a um modelo de liderança ou mudar o modelo de liderança para adequá-lo à situação.

Tannenbaum e Schmidt sugeriram uma abordagem da liderança situacional em que existem padrões de comportamento que o administrador escolhe para as situações em que se encontra com seu subordinado. Esses padrões recebeu o nome de Continuum de Padrões de Liderança.

Segundo Chiavenato (2020), “em situações em que o subordinado apresenta alto nível de eficiência, o líder pode lhe dar maior liberdade nas decisões, mas se o subordinado apresentar erros seguidos e imperdoáveis, o líder pode impor maior autoridade pessoal e menor liberdade de trabalho".

Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra “A", pois o líder, o subordinado e a situação, são aspectos que regem essa teoria.

 

GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “A".

FONTES:
RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.

CHIAVENATO, Idalberto.Teoria Geral da Administração. 10ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2020.

 

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GABARITO - A

Teoria do Continuum de Liderança, desenvolvida na Década de 50 pelos pesquisadores Robert Tannenbaum e Warren Schimidt sugere uma abordagem situacional de liderança, focada entre dois extremos: a liderança centrada no líder e a liderança centrada nos subordinados.

Esta abordagem situacional permite-nos retirar os seguintes pressupostos:

- Quando as tarefas são rotineiras e repetitivas, a liderança é geralmente centrada no líder, situando-se o padrão de liderança próximo do extremo esquerdo do gráfico.

- Um líder pode assumir diferentes padrões de liderança para cada um dos seus subordinados, avaliando cuidadosamente as forças referidas (no líder, nos subordinados, na situação).

- Para um mesmo subordinado, o líder poderá assumir diferentes padrões de liderança, conforme a situação envolvida.

 https://dinamicasecoaching.webnode.pt/lideran%C3%A7a/teorias-situacionais-ou-contingencias/continuum%20de%20lideran%C3%A7a%20%28tannenhaum%20e%20schidt%29/

alternativa A está correta, pois as forças no líder, nos subordinados e na situação são os aspectos que devem ser considerados pela teoria do Continuum da liderança. As demais alternativas estão incorretas, pois não se referem a essa teoria, mas sim a outros conceitos, como a cultura organizacional, a análise SWOT, a estratégia competitiva e a segmentação de mercado.

A TEORIA DO CONTINUUM da liderança é uma abordagem contingencial da liderança que defende que não existe um estilo de liderança ideal, mas que o estilo mais eficaz depende das características da situação e dos subordinados.

Os líderes devem avaliar as seguintes forças ao escolher o estilo de liderança mais adequado:

  • Forças no líder: A personalidade, as habilidades e a experiência do líder.
  • Forças nos subordinados: A maturidade, a experiência e a motivação dos subordinados.
  • Forças na situação: A natureza da tarefa, a urgência do problema e o ambiente organizacional.

GABARITO: A - forças no líder, forças nos subordinados e forças na situação

A teoria do Continuum da Liderança sugere que líderes podem adotar diferentes estilos, desde autocrático até delegado, dependendo das circunstâncias. A flexibilidade na escolha do estilo de liderança é essencial para se adaptar às necessidades específicas da equipe e da situação.

A) **Forças no líder, forças nos subordinados e forças na situação:**

  - Refere-se aos fatores internos e externos que influenciam a liderança. Inclui as características do líder, as características dos liderados e as circunstâncias específicas.

B) **Artefatos, rituais e símbolos:**

  - Geralmente associado à cultura organizacional. Artefatos são objetos visíveis e tangíveis, rituais são práticas regulares e símbolos são representações que carregam significado cultural.

C) **Forças, oportunidades, fraquezas e ameaças:**

  - Parece ser uma referência ao modelo SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), que é uma ferramenta de análise estratégica, não diretamente relacionada à teoria do Continuum da liderança.

D) **Concorrentes diretos, concorrentes indiretos e parceiros:**

  - Relaciona-se ao contexto competitivo de uma organização, mas não é diretamente abordado pela teoria do Continuum da liderança.

E) **Diferenciação, liderança por custo e enfoque:**

  - Está relacionado às estratégias genéricas de Porter (Diferenciação, Liderança por Custo e Enfoque), que também não são elementos específicos da teoria do Continuum da liderança.

Portanto, a opção que se alinha mais diretamente com a teoria do Continuum da liderança é a alternativa A.

Gabarito A

O Continuum da Liderança

Teoria proposta por Tannenbaum e Schimidt. Para esses autores, o comportamento do líder poder variar entre 02 extremos:

1.      liderança centralizada no chefe; ou

2.      liderança centralizada nos subordinados.

Liderança centralizada no chefe: Trata-se de um estilo de liderança focada na própria figura do líder. O líder é centralizador e utiliza a sua autoridade para liderar.

Liderança centralizada no subordinado: Trata-se de um estilo de liderança focada nos subordinados. O líder delega. Os subordinados têm liberdade e autonomia para trabalha dentro de certos limites.

 

O estilo de comportamento adotado pelo chefe está relacionado com o grau de autoridade que ele utiliza e com o grau de liberdade que os subordinados possuem.

 

Chiavenato explica que, para escolher o padrão de liderança a ser adotado, o administrador (chefe) deve levar em consideração três forças que interagem simultaneamente:

1-Forças que atuam nos subordinados: relacionadas ao nível de compreensão dos subordinados, suas experiências, suas habilidades, bem como ao desejo que os funcionários possuem de assumir responsabilidades.

2-Forças que atuam na situação (situacionais): relacionadas ao problema a ser resolvido, ao tempo disponível para a resolução dos problemas, bem como aos valores e tradições da empresa.

3-Forças que atuam no próprio líder (administrador): relacionadas aos valores pessoais do gestor, suas convicções, e à confiança que os subordinados depositam no chefe.

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