Sobre a democracia e o governo de Viktor Orbán, na Hungria, ...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de Niterói - RJ
Prova:
FGV - 2023 - Prefeitura de Niterói - RJ - Arquiteto |
Q2224973
Conhecimentos Gerais
Sobre a democracia e o governo de Viktor Orbán, na Hungria, leia
o trecho a seguir.
A pertença a uma classe social e a tradição familiar eram os fatores mais decisivos para os eleitores, e assim os partidos desenvolviam suas campanhas de acordo com isso (seus programas tratavam de salários, impostos, emprego etc.). Mas, de repente, nenhum partido tradicional pode continuar fazendo essas propostas; nem sequer a promessa de renovar o Estado de bem-estar social consegue atrair os eleitores. Os velhos slogans agora soam vazios. Os pobres não são uma classe, não têm interesses de classe. As formações políticas convencionais e outras organizações políticas surgem do nada. A estabilidade do sistema foi perdida; tudo se torna fluido, maleável. As ideologias substituem os interesses do eleitorado. A vitória nas eleições graças ao apoio da maioria nas urnas legitimava um Governo, justificadamente. Mas hoje, em muitos lugares do mundo, os mesmos tiranos são eleitos e reeleitos pela maioria. Esses regimes não são democracias, mas tiranias. Hoje, apenas as democracias liberais, isto é, os Estados com divisão de poderes e um sistema de freios e contrapesos, nos quais as liberdades civis são respeitadas e praticadas, podem ser qualificados como democracias. A “democracia iliberal” não é democracia.
HELLER, Agnes. Por que a Hungria se rendeu ao extremista Orbán e como controlar o ensino é essencial para seu projeto. El País. Maio de 2019.
Considerando o trecho acima e a ascensão de regimes democráticos de extrema direita, no século XXI, assinale a afirmativa correta.
A pertença a uma classe social e a tradição familiar eram os fatores mais decisivos para os eleitores, e assim os partidos desenvolviam suas campanhas de acordo com isso (seus programas tratavam de salários, impostos, emprego etc.). Mas, de repente, nenhum partido tradicional pode continuar fazendo essas propostas; nem sequer a promessa de renovar o Estado de bem-estar social consegue atrair os eleitores. Os velhos slogans agora soam vazios. Os pobres não são uma classe, não têm interesses de classe. As formações políticas convencionais e outras organizações políticas surgem do nada. A estabilidade do sistema foi perdida; tudo se torna fluido, maleável. As ideologias substituem os interesses do eleitorado. A vitória nas eleições graças ao apoio da maioria nas urnas legitimava um Governo, justificadamente. Mas hoje, em muitos lugares do mundo, os mesmos tiranos são eleitos e reeleitos pela maioria. Esses regimes não são democracias, mas tiranias. Hoje, apenas as democracias liberais, isto é, os Estados com divisão de poderes e um sistema de freios e contrapesos, nos quais as liberdades civis são respeitadas e praticadas, podem ser qualificados como democracias. A “democracia iliberal” não é democracia.
HELLER, Agnes. Por que a Hungria se rendeu ao extremista Orbán e como controlar o ensino é essencial para seu projeto. El País. Maio de 2019.
Considerando o trecho acima e a ascensão de regimes democráticos de extrema direita, no século XXI, assinale a afirmativa correta.