Taborda de Oliveira (2002, p. 58-60) tece algumas críticas a...
Taborda de Oliveira (2002, p. 58-60) tece algumas críticas ao Coletivo de Autores (1992), afirmando que os autores reunidos ali instauram “[...] uma ruptura com uma determinada maneira de pensar a educação física escolar no Brasil, a partir, principalmente, da radicalidade com que aponta para o conflito como categoria fundante da prática pedagógica” (p. 60).
Indique abaixo se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma em relação a essas críticas:
( ) Falta-lhes a concretude da sala de aula em sua análise.
( ) Os autores esbarram nos limites da denúncia, da abstração e da generalização.
( ) Parte de suas análises consideram, de fato, a sala de aula, mas não a concretude dos sujeitos.
( ) O espaço reservado aos sujeitos históricos não se encontra na realidade, mas antes na teoria.
( ) Suas proposições metodológicas pouco avançam no sentido daquilo que é tradicionalmente concebido como organização escolar.
( ) As perspectivas metodológicas defendidas avançam em relação ao que tradicionalmente se defende em termos de currículo, mas não se sustentam, de fato, na produção intelectual sobre currículo.
A sequência correta é
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Alternativa correta: A
Vamos explorar as críticas de Taborda de Oliveira (2002) ao Coletivo de Autores (1992) e entender por que a sequência correta é (V); (V); (F); (V); (V); (F).
Para resolver essa questão, o aluno precisa compreender algumas críticas teóricas sobre as abordagens pedagógicas, especificamente a análise da concretude da sala de aula, a abstração e generalização dos conceitos, e como as proposições metodológicas avançam ou não em relação às práticas tradicionais.
Analisando cada afirmação:
(V) Falta-lhes a concretude da sala de aula em sua análise.
Essa afirmação é verdadeira porque Taborda de Oliveira aponta que os autores do Coletivo de Autores não consideram suficientemente a realidade prática das salas de aula em suas análises.
(V) Os autores esbarram nos limites da denúncia, da abstração e da generalização.
Mais uma afirmação verdadeira. As críticas indicam que as análises dos autores são excessivamente teóricas e genéricas, não atingindo a especificidade necessária para aplicação prática.
(F) Parte de suas análises consideram, de fato, a sala de aula, mas não a concretude dos sujeitos.
Essa afirmação é falsa porque, de acordo com Taborda de Oliveira, as análises falham justamente por não levar em conta a concretude da sala de aula e dos sujeitos que a compõem.
(V) O espaço reservado aos sujeitos históricos não se encontra na realidade, mas antes na teoria.
Verdadeira. Aqui se critica que os autores tratam os sujeitos históricos de forma teórica, sem uma ligação concreta com a realidade das salas de aula.
(V) Suas proposições metodológicas pouco avançam no sentido daquilo que é tradicionalmente concebido como organização escolar.
Também verdadeira. Taborda de Oliveira critica que, embora as propostas metodológicas avancem em alguns aspectos, elas não rompem de maneira significativa com a organização tradicional da escola.
(F) As perspectivas metodológicas defendidas avançam em relação ao que tradicionalmente se defende em termos de currículo, mas não se sustentam, de fato, na produção intelectual sobre currículo.
Falsa. A crítica não menciona uma desconexão com a produção intelectual sobre currículo, mas sim uma falta de concretude e especificidade prática.
Resumindo:
A sequência correta deve ser (V); (V); (F); (V); (V); (F), o que corresponde à alternativa A.
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