O modelo médico de deficiência é uma abordagem que se concen...
I- Essa prática reforça a ideia de que a deficiência é uma questão individual a ser tratada pelos profissionais de saúde, em vez de reconhecer a responsabilidade coletiva da sociedade e da própria instituição educacional em garantir a participação plena e igualitária de todos os alunos.
II- Além disso, ao exigir um diagnóstico clínico como pré-requisito para o acesso a serviços e recursos educacionais especializados, a escola pode perpetuar estigmas e exclusão, desconsiderando as necessidades específicas de cada aluno e promovendo a segregação em vez da inclusão.
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A alternativa correta é a C.
A questão aborda a crítica ao modelo médico de deficiência, que vê a deficiência como um problema a ser corrigido pela medicina, ignorando contextos sociais, culturais e ambientais. Essa visão pode levar à estigmatização e exclusão social, especialmente quando aplicada nas práticas educacionais.
Vamos analisar cada alternativa:
Alternativa A: Esta alternativa afirma que o modelo médico é o correto e que a comprovação de deficiência deve ser feita apenas por um diagnóstico clínico. Essa visão é incorreta e não condiz com as práticas inclusivas atuais, que buscam uma abordagem mais abrangente e inclusiva, como descrito no Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Alternativa B: Esta alternativa descreve a deficiência intelectual, mas não está relacionada ao tipo de modelo de deficiência discutido na questão. O foco aqui é mais descritivo de uma condição específica, o que não responde adequadamente à pergunta sobre o modelo médico.
Alternativa C: Esta é a alternativa correta. O Estatuto da Pessoa com Deficiência rejeita o modelo médico como única abordagem, propondo uma avaliação biopsicossocial, que considera fatores como impedimentos físicos, fatores socioambientais e psicológicos, limitações em atividades e restrições de participação. Essa abordagem é mais inclusiva e abrangente.
Alternativa D: Esta alternativa é incorreta ao sugerir que o modelo médico já considera uma ampla gama de fatores além das limitações físicas, sensoriais ou cognitivas. Na realidade, o modelo médico é frequentemente criticado por não fazer isso, ao contrário do modelo social ou biopsicossocial.
É importante que os educadores estejam cientes dessas distinções para evitar práticas que possam prejudicar a inclusão e o desenvolvimento integral dos alunos com deficiência. Ao adotar uma abordagem mais inclusiva, é possível promover um ambiente educacional mais justo e equitativo.
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