No contexto de uma avaliação econômica de projetos de transp...
Como a utilização da avaliação econômica clássica baseada na relação absoluta B/C (benefício/custo), das relações incrementais e da taxa interna de retorno recebeu diversas críticas, o DNIT passou a utilizar a avaliação multiobjetivo, que acomoda conceitos e definições subjetivas.
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No contexto de projetos de transporte, a avaliação econômica é crucial para determinar sua viabilidade e interesse para a sociedade. Vamos entender como isso funciona e por que a alternativa correta é Errado.
**Tema Central da Questão:**
A questão aborda a avaliação econômica clássica de projetos de transporte, especificamente a análise baseada na relação B/C (benefício/custo), nas relações incrementais e na taxa interna de retorno (TIR). O foco é entender por que essas métricas foram criticadas e qual metodologia o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) passou a adotar.
**Resumo Teórico:**
A avaliação econômica de projetos baseia-se em métricas financeiras que ajudam a determinar se um projeto é viável do ponto de vista econômico. As mais comuns são:
- Relação B/C: Compara os benefícios gerados pelo projeto com seus custos. Um valor maior que 1 indica viabilidade.
- Taxa Interna de Retorno (TIR): Mede a rentabilidade esperada do projeto. Se a TIR for maior que a taxa de desconto, o projeto é considerado viável.
No entanto, essas métricas receberam críticas por não capturarem aspectos menos tangíveis ou qualitativos, como impactos sociais e ambientais. Para resolver essa limitação, o DNIT passou a utilizar a avaliação multiobjetivo, que incorpora uma gama maior de variáveis, incluindo elementos subjetivos.
**Justificativa da Alternativa Correta (Errado):**
A afirmação no enunciado está incorreta ao sugerir que o DNIT utiliza exclusivamente a avaliação multiobjetivo para acomodar conceitos subjetivos. Embora o método multiobjetivo seja uma abordagem mais holística, o DNIT ainda utiliza métodos clássicos de avaliação econômica como base para suas análises. Portanto, a declaração de que a avaliação econômica clássica foi substituída completamente pela abordagem multiobjetivo é errada.
**Conclusão:**
Avaliando projetos de transporte, é fundamental conciliar análises quantitativas e qualitativas para um julgamento mais completo. O DNIT adota uma metodologia que integra ambas, mas não deixou de lado a avaliação econômica clássica.
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Comentários
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ERRADO
O DNIT não passou a utilizar a avaliação multiobjetivo. Ela passou a usar, como novas metodologias, o sistema HDM e seus derivados.
fonte: Manual de diretrizes básicas para estudos e projetos rodoviários do DNIT
Só complementando mesmo...
No contexto de uma avaliação econômica de projetos de transporte, o sistema HDM (Highway Development and Management) é uma ferramenta que permite analisar determinado trecho rodoviário e identificar a viabilidade de soluções propostas.
O sistema HDM é baseado em uma série de modelos que simulam o desempenho de uma rodovia, levando em consideração fatores como o tráfego, as condições da rodovia, os custos de construção e manutenção, e os benefícios sociais e econômicos do projeto.
O sistema HDM pode ser usado para avaliar uma variedade de projetos de transporte, incluindo novas rodovias, melhorias em rodovias existentes e novas formas de transporte público.
O sistema HDM é uma ferramenta valiosa para os tomadores de decisão, pois permite que eles avaliem os projetos de transporte de forma abrangente e informada.
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