As teorias curriculares nos auxiliam a compreender a realida...
As teorias curriculares nos auxiliam a compreender a realidade curricular na medida em que analisam, interpretam e criam novas acepções sobre o currículo. No decorrer da história da educação, foram sistematizadas três teorias sobre o currículo: teorias tradicionais, teorias críticas e teorias pós-críticas. Cada teoria, diferentemente, tem contribuído para a discussão, a produção e o desenvolvimento curricular, em determinado contexto histórico.”
O foco de estudo das teorias curriculares pós-críticas centra-se nas seguintes categorias, EXCETO:
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Alternativa correta: E - Metodologia.
As teorias curriculares pós-críticas representam um movimento contemporâneo dentro dos estudos do currículo que busca ir além das discussões tradicionais e críticas, enfatizando a importância de entender o currículo como um documento vivo, influenciado por vários fatores culturais e sociais. Essas teorias são interessadas em como as questões de poder, identidade e diferença se manifestam e são negociadas dentro do espaço curricular.
Neste contexto, as teorias pós-críticas colocam em foco categorias como raça, etnia, gênero e identidade, pois são aspectos que afetam diretamente a experiência educativa dos indivíduos e grupos. Estas categorias são essenciais para entender como as desigualdades sociais são reproduzidas e como podem ser desafiadas no âmbito educacional.
Por outro lado, a categoria Metodologia, indicada na alternativa correta (E), não é o foco principal das teorias pós-críticas. Isso não significa que a metodologia não seja importante, mas sim que o cerne dessas teorias está na análise crítica de como o currículo é influenciado e molda as relações de poder, e como ele pode ser um espaço para resistência e transformação social, indo além das abordagens metodológicas de como o currículo é ensinado.
Portanto, a alternativa Metodologia está correta porque, embora a metodologia seja um componente importante na elaboração e execução do currículo, ela não é a categoria central de interesse para as teorias curriculares pós-críticas, que estão mais preocupadas com questões de cultura, poder e identidades sociais.
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Comentários
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Letra E
Boa noite guerreiros. Vamos lá : Teorias curriculares pós-críticas está relacionada ao Multiculturalismo ; aborda novas temáticas: gênero,raça, etnia, sutentabilidade .... Rpresentantes : Arroyo e Toms Tadeu da Silva.
Teorias pós-críticas do currículo
Já as teorias curriculares pós-críticas emergiram a partir das décadas de 1970 e 1980, partindo dos princípios da fenomenologia, do pós-estruturalismo e dos ideais multiculturais. Assim como as teorias críticas, a perspectiva pós-crítica criticou duramente as teorias tradicionais, mas elevaram as suas condições para além da questão das classes sociais, indo direto ao foco principal: o sujeito.
Desse modo, mais do que a realidade social dos indivíduos, era preciso compreender também os estigmas étnicos e culturais, tais como a racialidade, o gênero, a orientação sexual e todos os elementos próprios das diferenças entre as pessoas. Nesse sentido, era preciso estabelecer o combate à opressão de grupos semanticamente marginalizados e lutar por sua inclusão no meio social.
Teorias críticas do currículo
As teorias curriculares críticas basearam o seu plano teórico nas concepções marxistas e também nos ideários da chamada Teoria Crítica, vinculada a autores da Escola de Frankfurt, notadamente Max Horkheimer e Theodor Adorno. Outra influência importante foi composta pelos autores da chamada Nova Sociologia da Educação, tais como Pierre Bourdieu e Louis Althusser.
Esses autores conheceram uma maior crescente de suas teorias na década de 1960, compreendendo que tanto a escola como a educação em si são instrumentos de reprodução e legitimação das desigualdades sociais propriamente constituídas no seio da sociedade capitalista. Nesse sentido, o currículo estaria atrelado aos interesses e conceitos das classes dominantes, não estando diretamente fundamentado ao contexto dos grupos sociais subordinados.
Teorias tradicionais do currículo
As teorias curriculares tradicionais, também chamadas de teorias técnicas, foram promovidas na primeira metade do século XX, sobretudo por John Franklin Bobbitt, que associava as disciplinas curriculares a uma questão puramente mecânica. Nessa perspectiva, o sistema educacional estaria conceitualmente atrelado ao sistema industrial, que, na época, vivia os paradigmas da administração científica, também conhecida como Taylorismo.
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