No desenvolvimento humano podemos identificar a existência d...
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Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Orientador Educacional |
Q2314653
Pedagogia
No desenvolvimento humano podemos identificar a existência de etapas claramente diferenciadas, caracterizadas por um conjunto
de necessidades e de interesses que lhe garantem coerência e unidade. Sucedem-se em uma ordem necessária, cada uma sendo a
preparação indispensável para o aparecimento das seguintes. O estudo da criança contextualizada possibilita que se perceba que,
entre os seus recursos e os de seu meio, instala-se uma dinâmica de determinações específicas: a cada idade estabelece-se um tipo
particular de interações entre o sujeito e seu ambiente. Os aspectos físicos do espaço, as pessoas próximas, a linguagem e os
conhecimentos próprios a cada cultura formam o contexto do desenvolvimento. Conforme as disponibilidades da idade, a criança
interage mais fortemente com um ou outro aspecto de seu contexto, retirando dele os recursos para seu desenvolvimento e
atividade. A determinação recíproca que se estabelece entre as condutas da criança os recursos de seu meio imprime um caráter de
extrema relatividade ao processo de desenvolvimento. Assim, na teoria de Wallon:
I. Os fatores orgânicos são os responsáveis pela sequência fixa que se verifica entre os estágios do desenvolvimento e garantem uma homogeneidade no seu tempo de duração. Podem ter seus efeitos confirmados pelas circunstâncias sociais nas quais se insere cada existência individual e mesmo por deliberações voluntárias do sujeito. Por isso, a duração de cada estágio e as idades a que correspondem são referências absolutas, independente de características individuais e das condições de existência.
II. O desenvolvimento infantil é um processo pontuado por conflitos. Conflitos de origem exógena, quando resultantes dos desencontros entre as ações da criança e o ambiente exterior, estruturado pelos adultos e pela cultura. De natureza endógena, quando gerados pelos efeitos da maturação nervosa.
III. O ritmo descontínuo que assinala ao processo de desenvolvimento infantil assemelha-se ao movimento do pêndulo que, oscilando entre polos opostos, imprime características próprias a cada etapa de desenvolvimento. Aliás, se pensarmos na idade adulta, vemos que esse movimento pendular continua presente. Faz-se visível no permantente pulsar a que está sujeito cada um de nós: ora mais voltados para a realidade exterior, ora voltados para si próprio: alternando fases de acúmulo e energia e fases mais propícias ao dispêndio.
IV. Na sucessão de estágios há uma alternância entre as formas de atividade que assumem a preponderância em cada fase. Cada nova fase inverte a orientação da atividade e do interesse da criança: do eu para o mundo, das pessoas para as coisas. Trata-se do princípio de alternância funcional. Como alternam a dominância, afetividade e cognição não se mantêm como funções exteriores uma à outra.
Está correto o que se afirma em
I. Os fatores orgânicos são os responsáveis pela sequência fixa que se verifica entre os estágios do desenvolvimento e garantem uma homogeneidade no seu tempo de duração. Podem ter seus efeitos confirmados pelas circunstâncias sociais nas quais se insere cada existência individual e mesmo por deliberações voluntárias do sujeito. Por isso, a duração de cada estágio e as idades a que correspondem são referências absolutas, independente de características individuais e das condições de existência.
II. O desenvolvimento infantil é um processo pontuado por conflitos. Conflitos de origem exógena, quando resultantes dos desencontros entre as ações da criança e o ambiente exterior, estruturado pelos adultos e pela cultura. De natureza endógena, quando gerados pelos efeitos da maturação nervosa.
III. O ritmo descontínuo que assinala ao processo de desenvolvimento infantil assemelha-se ao movimento do pêndulo que, oscilando entre polos opostos, imprime características próprias a cada etapa de desenvolvimento. Aliás, se pensarmos na idade adulta, vemos que esse movimento pendular continua presente. Faz-se visível no permantente pulsar a que está sujeito cada um de nós: ora mais voltados para a realidade exterior, ora voltados para si próprio: alternando fases de acúmulo e energia e fases mais propícias ao dispêndio.
IV. Na sucessão de estágios há uma alternância entre as formas de atividade que assumem a preponderância em cada fase. Cada nova fase inverte a orientação da atividade e do interesse da criança: do eu para o mundo, das pessoas para as coisas. Trata-se do princípio de alternância funcional. Como alternam a dominância, afetividade e cognição não se mantêm como funções exteriores uma à outra.
Está correto o que se afirma em