No tratamento de pacientes com disfunções do assoalho pélvi...
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O tema central desta questão é a fisioterapia no tratamento de disfunções do assoalho pélvico, especificamente a incontinência urinária de esforço. É essencial compreender a importância das técnicas baseadas em evidências científicas para a recuperação funcional desses pacientes.
No contexto da questão, o foco está em uma paciente com incontinência urinária leve durante atividades físicas moderadas. A resposta exige conhecimento sobre as intervenções fisioterapêuticas mais indicadas para essa condição.
Resumo Teórico: A incontinência urinária de esforço ocorre quando há perda involuntária de urina durante atividades que aumentam a pressão intra-abdominal, como exercícios físicos. O tratamento fisioterapêutico frequentemente envolve a reeducação e fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. Técnicas como exercícios de Kegel e biofeedback são amplamente utilizadas, ajudando o paciente a adquirir controle e força muscular adequados.
De acordo com diretrizes científicas, como as do UpToDate, a reeducação dos músculos do assoalho pélvico é uma abordagem de primeira linha para tratar incontinência urinária de esforço.
Alternativa Correta: C - Reeducação dos músculos do assoalho pélvico com biofeedback e exercícios de Kegel, associados ao treinamento de controle respiratório durante atividades de impacto.
Justificativa: A alternativa C é correta porque combina várias técnicas efetivas. Os exercícios de Kegel fortalecem os músculos do assoalho pélvico, enquanto o biofeedback ajuda na conscientização e controle muscular. O treinamento de controle respiratório é importante para gerenciar a pressão sobre o assoalho pélvico durante atividades físicas, tornando essa combinação extremamente eficaz.
Análise das Alternativas Incorretas:
A: Massoterapia abdominal e mobilização das articulações pélvicas não são intervenções primárias para o tratamento da incontinência urinária de esforço. Elas não focam diretamente no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico.
B: Exercícios de fortalecimento dos músculos abdominais sem foco no assoalho pélvico podem até estabilizar a pelve, mas não abordam diretamente a fraqueza muscular responsável pela incontinência.
D: Cinesioterapia de alta intensidade para membros inferiores não tem eficácia comprovada na redução da incontinência urinária de esforço, pois não trabalha os músculos do assoalho pélvico.
E: Eletroestimulação transcutânea abdominal pode ter algum efeito, mas não é considerada a abordagem mais direta ou efetiva para a incontinência urinária de esforço em comparação com a reeducação muscular do assoalho pélvico.
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