A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e...

Alternativa correta: C - assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo.

Para resolver essa questão, é importante ter conhecimento sobre a legislação que norteia a avaliação na educação básica, especialmente quando se refere à Resolução CNE/CEB nº 07/2010. Esta resolução trata das diretrizes para a avaliação no contexto escolar e insiste na necessidade de uma avaliação contínua, formativa e inclusiva. A avaliação deve, portanto, ser parte do processo educativo e contribuir para o aprimoramento da aprendizagem.

A alternativa correta (C) está alinhada com a ideia de que a avaliação deve ser utilizada como uma ferramenta para identificar as necessidades de aprendizado dos alunos e prover suporte adicional, quando necessário. Isso implica a criação de estratégias de ensino diferenciadas para alunos que apresentem mais dificuldades, com o objetivo de garantir que todos tenham a possibilidade de avançar em seu processo de aprendizagem. A Resolução enfatiza que a escola deve organizar-se de modo a oferecer condições para a recuperação contínua dos alunos, garantindo que os tempos e espaços sejam condizentes com as necessidades de cada um.

Avaliações formativas, diferentemente de avaliações somativas ou seletivas, são projetadas para fornecer feedback contínuo tanto para os alunos quanto para os professores, informando sobre o progresso e indicando as áreas que necessitam de maior atenção. A abordagem formativa é uma prática inclusiva, pois considera os diferentes ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos, em vez de classificá-los com base em um único critério de avaliação.

É fundamental que você, como futuro servidor público na área da educação, esteja sempre atualizado sobre a legislação educacional. Ela serve como base para todas as práticas pedagógicas e para garantir um ensino de qualidade e equitativo para todos os alunos. A alternativa correta reflete esse compromisso com a equidade e com a adaptação do processo educativo às necessidades de cada estudante.

LETRA C

Art. 32 A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve:

I – assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica, com vistas a:

a) identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar problemas de ensino;

b) subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo com as necessidades dos alunos, criar condições de intervir de modo imediato e a mais longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;

c) manter a família informada sobre o desempenho dos alunos;

d) reconhecer o direito do aluno e da família de discutir os resultados de avaliação, inclusive em instâncias superiores à escola, revendo procedimentos sempre que as reivindicações forem procedentes.

II – utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando;

III – fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais, tal com determina a alínea “a” do inciso V do art. 24 da Lei nº 9.394/96;

IV – assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;

V – prover, obrigatoriamente, períodos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, como determina a Lei nº 9.394/96;

C) assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo.

Art. 32 IV - assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;