No que diz respeito às concepções acerca do tempo histórico ...

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Q3257938 História

No que diz respeito às concepções acerca do tempo histórico e às teorias da história, julgue o seguinte item.  


Nos termos de uma operação de valor discursivo, a periodização é passível de ser operacionalizada fora do âmbito de sua enunciação, o que expõe a fragilidade da linguagem em definir a temporalidade.  

Alternativas

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Tema Central da Questão:

Esta questão aborda concepções sobre o tempo histórico e as teorias da história. A ideia principal é compreender como a periodização é utilizada na prática histórica e sua relação com a linguagem e a temporalidade.

Resumo Teórico:

A periodização é uma ferramenta importante na história, pois permite que os historiadores dividam o tempo em segmentos mais manejáveis, o que ajuda a identificar e analisar mudanças e continuidades ao longo do tempo. Ela é uma construção discursiva, ou seja, uma forma de interpretar e narrar o passado com base em critérios específicos.

No entanto, a linguagem histórica pode ser limitada em sua capacidade de capturar a complexidade da temporalidade, que é a percepção subjetiva do tempo. Isso porque a periodização depende dos contextos culturais e das intenções dos historiadores, tornando-a flexível, mas também sujeita a interpretações variadas.

Justificativa da Alternativa Correta:

A alternativa correta é Errado (E). A afirmação da questão sugere que a periodização pode ser operacionalizada fora do âmbito de sua enunciação, expondo fragilidades na definição da temporalidade pela linguagem. Contudo, essa ideia está equivocada. A periodização é inerentemente ligada ao contexto de sua criação e uso. Não pode ser totalmente operacionalizada fora do âmbito de sua enunciação, pois sua validade e significado dependem do contexto discursivo e histórico em que foi formulada.

Análise da Alternativa Incorreta:

A questão afirma que a periodização se descola da linguagem e do contexto, o que não é verdade. Isso reflete um entendimento equivocado da natureza discursiva e contextual da história. A fragilidade da linguagem na definição da temporalidade não se refere a uma falha, mas sim à complexidade e à variabilidade inerente à interpretação histórica.

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