As primeiras professoras chegadas ao Quilombo do Cria-ú em 1...
As primeiras professoras chegadas ao Quilombo do Cria-ú em 1945, julgaram errada a grafia e a pronúncia do nome Cria-ú* e mudaram-no para Curiaú”.
*Lugar onde se criava gado. O (ú) do Cria-ú faz referência ao mugido do animal.
(Primeiro grupo social quilombola reconhecido no Estado do Amapá pelo governo federal em 13 de agosto de 1988)
O relato acima poderia ser hoje um exemplo de prática educacional que desconsidera a cultura local. A educação escolar quilombola prevista nas diretrizes curriculares é uma modalidade desenvolvida em unidades educacionais inscritas em suas terras e cultura, requerendo
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A alternativa correta é a C - "pedagogia própria em respeito à especificidade étnico-cultural de cada comunidade, observados os princípios constitucionais, a base nacional comum e os princípios que orientam a Educação Básica brasileira."
Esta questão aborda a importância de se respeitar a cultura local na prática educacional, em especial no contexto das escolas quilombolas. A educação quilombola é uma modalidade de ensino que deve ser desenvolvida com base na cultura e nas tradições da comunidade quilombola, o que implica uma pedagogia adaptada a essas especificidades.
Para resolver essa questão, o aluno precisa compreender que a educação escolar quilombola, assim como outras modalidades de ensino que atendem a grupos específicos, não deve ser uniformizada e descontextualizada, mas sim adaptada às realidades e necessidades locais. Isso não significa, no entanto, que deva estar desvinculada dos princípios e diretrizes gerais da educação nacional.
Portanto, a alternativa correta (C) destaca essa necessidade de se construir uma pedagogia própria, respeitando a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Ao mesmo tempo, ela aponta para a necessidade de alinhamento com os princípios constitucionais, com a base nacional comum e com os princípios que norteiam a Educação Básica brasileira. Isso significa que, enquanto é fundamental preservar e valorizar os conhecimentos tradicionais quilombolas, também é importante garantir o acesso a conhecimentos considerados fundamentais para todos os cidadãos brasileiros, em conformidade com a legislação educacional vigente.
Essa abordagem se diferencia da alternativa A, que sugere uma uniformidade curricular que não levaria em conta as particularidades culturais, e das alternativas B, D e E, que propõem estratégias que ou limitam o currículo a saberes tradicionais, ou ignoram a necessidade de uma pedagogia específica, ou restringem a formação de professores de maneira inapropriada. A alternativa C é a única que equilibra o reconhecimento e valorização da cultura local com a integração aos aspectos educacionais mais amplos do país.
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c) Pedagogia própria em respeito à especificidade étnico-cultural de cada comunidade, observados os princípios constitucionais, a base nacional comum e os princípios que orientam a Educação Básica brasileira.
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