Para que um fármaco seja candidato à monitoração terapêutica...

Vamos explorar o tema central da questão, que é a monitoração terapêutica de fármacos. Trata-se de um processo onde se verifica e interpreta os níveis séricos (no sangue) de um medicamento para garantir que eles estejam dentro de uma faixa eficaz e segura para o paciente. Isso é crucial para medicamentos com determinadas características, como uma relação direta entre a concentração no sangue e o seu efeito terapêutico.

Alternativa Correta: D

A alternativa D está correta porque, para que um fármaco seja monitorado terapeuticamente, ele deve apresentar uma correlação entre a concentração plasmática e o efeito terapêutico. Isso significa que há uma relação previsível entre os níveis do medicamento no sangue e a eficácia clínica ou toxicidade. Ou seja, ao medir os níveis no sangue, podemos ajustar a dose para manter a eficácia e evitar efeitos colaterais.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - "O fármaco candidato deve ter ampla faixa terapêutica." Esta opção está incorreta porque fármacos com estreita faixa terapêutica são os que mais frequentemente necessitam de monitoramento para evitar toxicidade ou subdosagem.

B - "O fármaco candidato deve apresentar baixa variabilidade interindividual." Errada. Muitas vezes, a alta variabilidade interindividual na resposta ao fármaco é o que justifica a necessidade do monitoramento, já que diferentes indivíduos podem metabolizar o medicamento de formas distintas.

C - "Ácido Valproico, Atenolol e Gentamicina são bons candidatos à monitorização terapêutica." Incorreta porque nem todos os medicamentos listados são comumente monitorados. Por exemplo, o Atenolol não é tipicamente sujeito a monitoração terapêutica como o Ácido Valproico e a Gentamicina.

E - "O fármaco candidato deve ter a cinética modulada por fatores genéticos: expressa por meio de semelhantes velocidades de metabolização, como no caso do atenolol." Esta é uma afirmação falsa, pois diferenças genéticas que afetam a metabolização podem justificar a monitoração, mas o exemplo do atenolol não é apropriado, já que ele não é um fármaco clássico para tal prática.

Entender esses conceitos auxilia na identificação de quais fármacos precisam de monitoramento e por quê. Essa prática é essencial em contextos clínicos para garantir a eficácia e segurança do tratamento medicamentoso.

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