Uma vez aplicado o princípio da insignificância, que deve se...
consectários pela jurisprudência mais recente do STF, julgue os
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Para compreender a questão proposta, é essencial entender o conceito de princípio da insignificância. Este princípio está relacionado à ideia de que o Direito Penal não deve se ocupar de condutas que não causem prejuízo significativo à sociedade. Sendo assim, ele atua como uma excludente de tipicidade material, significando que, mesmo que o fato se encaixe na descrição legal de um crime (tipicidade formal), ele não se ajusta à tipicidade material por falta de relevância jurídica.
Na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), o princípio da insignificância é aplicado com base em quatro requisitos cumulativos: mínima ofensividade da conduta do agente, ausência de periculosidade social da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica causada. Quando esses critérios são atendidos, a conduta não é considerada tipicamente penal.
Um exemplo prático: imagine que uma pessoa furtou um pacote de biscoitos em um supermercado. Se o valor do item é irrisório e a pessoa não possui antecedentes criminais, o juiz pode aplicar o princípio da insignificância, afastando a tipicidade penal da conduta.
Com base nessa explicação, a alternativa C está correta porque afirma que a aplicação do princípio da insignificância, juntamente com os postulados da fragmentariedade e intervenção mínima, exclui a tipicidade penal material.
A questão não apresenta outras alternativas, mas é fundamental ressaltar que qualquer outra proposição que negasse a exclusão da tipicidade material ao se aplicar o princípio da insignificância estaria errada, pois contraria o entendimento consolidado na jurisprudência do STF.
Dica importante: ao se deparar com questões sobre princípios penais, é crucial identificar os conceitos-chave e verificar se as proposições estão alinhadas com a jurisprudência atual.
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Comentários
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A aplicação deste princípio constuma acompanhar o delito de furto, pois no roubo não é cabível.
Certo. O princípio da Intervenção mínima e da fragmetariedade são "duas faces de uma mesma moeda", ou seja, oe legislador seleciona os bens mais importantes da sociedade para serem tuetelados pelo Direito Penal (princípio da insignificância) sendo que este "fragmento" de bens selecionados formam o escopo a ser protegido pelo Direito Penal (princípio da fragmentariedade).
Sendo assim, o princípio da insgnificância é uma decorrência dos principios já citados, tendo a sua avaliação na "tipicidade material" do fato, ou seja, se o ato ou omissão praticado pelo agente afetou de maneira significativa o bem jurídico tutelado pelo Direito Penal.
A jurisprudência é farta neste sentido
Que Deus o abençõe
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