Paciente do sexo masculino, 45 anos de idade, natural de Água Preta-PE, compareceu ao serviço de Infectologia, no
setor da DIP (Doenças Infecto-Parasitárias) e Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital Universitário
Oswaldo Cruz, com queixa de “ferida no nariz que não cicatrizava”. Na avaliação da história anual da doença,
verificou-se que o paciente apresentava uma lesão nasal ulcerada com comprometimento da mucosa do assoalho do
nariz, causando obstrução nasal e evidência de infecção secundária, caracterizada por uma miíase. O paciente relatou
tempo de evolução de 8 meses da lesão nasal com sintomatologia dolorosa. Relatou ainda que foi atendido no posto de
saúde de sua cidade, onde foram administradas penicilinas e tetraciclinas, sem resolução. Ao exame físico, o paciente
apresentava-se com Estado Geral Regular (EGR), afebril, hidratado e acianótico. Durante o exame loco-regional da
face, observou-se lesão ulcerada, com bordas elevadas e eritematosas na região da asa do nariz, além do
comprometimento da cartilagem alar, sem alterações no septo.