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Q3256714 Português
        Em um mundo cada vez mais acelerado e hiperconectado, que recompensa o imediatismo, a cultura da urgência obscurece a linha entre o que é realmente importante e o que não é. No trabalho, a cultura da urgência pode envolver lidar com solicitações frequentes de última hora, prazos ou carga de trabalho irrealistas e estimular a expectativa de que se esteja disponível mesmo depois do expediente. Na vida pessoal, as manifestações da cultura da urgência incluem estender-se demais nos relacionamentos, verificar com frequência as atualizações das mídias sociais, por medo de perder alguma coisa, e responder imediatamente a chamadas e mensagens de texto, mesmo quando isso for inconveniente.

        Fazer parte da cultura do “sempre ligado” muitas vezes exige a realização de várias tarefas. No entanto, pesquisas mostram que o cérebro humano não tem a arquitetura neurocognitiva para realizar duas ou mais tarefas simultaneamente. Portanto, toda vez que realizamos uma multitarefa, o cérebro fica mais lento e sua produtividade pode ser reduzida em até 40%.

        Além disso, “a atração pela distração que impulsiona a maioria das multitarefas pode ser difícil de ser desligada”, afirma a neurocientista Friederike Fabritius. “Como resultado, você pode achar difícil se concentrar mesmo quando não está realizando multitarefas”, ela diz.

        Enquanto isso, a superestimulação constante — um contribuinte significativo para a cultura da urgência — dessensibiliza o sistema de dopamina. Em resumo, “quanto mais superestimulada uma pessoa estiver, menos alegria poderá sentir”, diz Fabritius.

        A superestimulação constante também impede o pensamento reflexivo. Quando o cérebro está sobrecarregado pela necessidade constante de processar informações e tomar decisões rapidamente, ele geralmente recorre ao pensamento superficial. Isso compromete sua capacidade de se envolver em um trabalho profundo que exija longos períodos de concentração sem distrações. Por fim, a cultura da urgência, com o passar do tempo, também pode ser prejudicial à saúde física, contribuindo para hipertensão, privação do sono, colesterol alto e distúrbios inflamatórios.


Internet:<nationalgeographicbrasil.com>  (com adaptações). 

A respeito das ideias veiculadas no texto apresentado e de seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir. 


No texto, são expostos efeitos da cultura da urgência, mas não se observa um posicionamento explícito quanto à necessidade de combatê-la.

Alternativas

Comentários

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Certo.

Trata-se de um texto dissertativo-expositivo, pois apresenta uma análise e exposição de ideias sobre a cultura da urgência e suas consequências. Ele se baseia em informações científicas e opiniões de especialistas (como a neurocientista Friederike Fabritius) para explicar o impacto dessa cultura na produtividade, no comportamento humano e na saúde física e mental.

As principais características desse tipo de texto são:

  • 1. Objetivo informativo: Busca esclarecer ao leitor o fenômeno da cultura da urgência e seus efeitos, com base em pesquisas e dados relevantes.
  • 2. Tonalidade impessoal: O autor não utiliza opiniões subjetivas, mas mantém uma abordagem objetiva e fundamentada.
  • 3. Organização lógica: O texto é estruturado de forma coesa, com introdução, desenvolvimento (exposição de causas e efeitos) e conclusão.

Se por exemplo, o autor quisesse dar a sua opinião sobre o assunto/texto, tornar-se-ia o texto Dissertativo-argumentativo ou uma Narrativa, p.ex.

Linda essa questão

Certo.

O texto apresenta os efeitos negativos da cultura da urgência, como a redução da produtividade, a dificuldade de concentração e os impactos na saúde física. No entanto, ele não faz um apelo direto para combatê-la, nem sugere estratégias para lidar com o problema. O foco está em descrever as consequências dessa cultura, sem um posicionamento explícito sobre a necessidade de evitá-la ou medidas para reduzi-la.

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