O luminol é um cromógeno utilizado na imunofluorescência e ...
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Para resolver a questão apresentada, precisamos compreender os métodos e técnicas de imunologia aplicados ao diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas, focando nos reagentes utilizados nesses processos.
A questão menciona o uso do luminol, um composto que é conhecido por sua capacidade de emitir luz quando reage com certas substâncias, mas o enunciado afirma que ele é usado na imunofluorescência e reage com antígenos no sangue.
A alternativa correta é a alternativa E - errado. Vamos entender por que:
Justificativa da Alternativa Correta:
O luminol é um composto realmente conhecido por emitir uma luz visível em reação com o peróxido de hidrogênio na presença de um catalisador, como ferro. Essa característica é amplamente utilizada em técnicas forenses para detectar traços de sangue em cenas de crime, devido à presença de ferro na hemoglobina. No entanto, ele não é utilizado em técnicas de imunofluorescência, que são baseadas em anticorpos marcados com fluorocromos, não com luminol. A imunofluorescência usa fluoróforos para detectar antígenos ou anticorpos, emitindo luz quando excitados por um comprimento de onda específico.
Explicação das Alternativas Incorretas:
A alternativa que sugere que o luminol é usado na imunofluorescência para reagir com antígenos está incorreta porque não reflete o uso verdadeiro do luminol, nem a técnica correta de imunofluorescência, que como mencionado, utiliza compostos fluorescentes específicos e não luminol.
Para resolver questões como esta, é importante lembrar da função e aplicação dos reagentes na prática laboratorial. Uma estratégia útil é identificar o contexto em que o reagente é comumente usado e verificar se esse contexto se aplica ao uso descrito na questão.
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Um dos possíveis mecanismos da reação do LUMfoi proposto por Albertine e colaboradores. Nessa proposta, um metal de transição que age como catalisador realiza a conversão do LUM (luminol) em diazoquinona, que é então atacada pelo ânion proveniente do peróxido de hidrogênio hidrolisado, formando um endoperóxido, perdendo uma molécula de nitrogênio (N2 ) e formando então o diânion do ácido 3-aminoftálico, que já é produzido no estado excitado. Essa é a espécie que sofrerá liberação de fótons, gerando a quimioluminescência por meio da emissão de luz em 425-430nm, quando o elétron excitado pela reação retorna ao seu estado fundamental, que é dependente das condições reacionais, como pH, concentração dos reagentes e catalisador
fonte: http://revistacml.com.br/wp-content/uploads/2018/04/RCML-2-04.pdf
Falso, o ferro da hemoglobina é quem atua como catalisador.
Gab. ERRADO
A imunocromatografia se dá por interpretação visual do desenvolvimento de cor no dispositivo de corrida cromatográfica, o que nada tem haver com o luminol.
O luminol é empregado nos testes onde o sangue está latente e que é necessário o uso de luzes forenses.
O luminol e o peróxido de hidrogênio reagem, emitindo uma luz de coloração azul fluorescente. No entanto, como essa reação é muito lenta, não é possível observá-la somente com a mistura dos dois. Em contato com o sangue, em contrapartida, o ferro da hemoglobina atua como catalisador e acelera essa reação, bastando cinco segundos para a luz radiante aparecer. Por isso, quando a solução de luminol é borrifada sobre algum local com sangue, observa-se uma quimioluminescência.
Luminol, assim como Ésteres de Acridínio, Oxalato de Nitrogenil, são usados no Imunoensaio de QUIMIOLUMINESCÊNCIA
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