Sobre o diagnóstico e tratamento da embolia pulmonar no dep...

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Ano: 2019 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: IFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2019 - IFAL - Médico |
Q1051991 Medicina
Sobre o diagnóstico e tratamento da embolia pulmonar no departamento de emergência, assinale a alternativa correta.
Alternativas

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Para resolver esta questão sobre embolia pulmonar e sua abordagem no departamento de emergência, é importante compreender tanto o diagnóstico quanto o tratamento da condição, utilizando critérios específicos como os de Wells ou Genebra.

Alternativa correta: E - Todos os pacientes com suspeita de embolia pulmonar devem ser submetidos a avaliação de probabilidade clínica, pelos critérios de Wells ou Genebra modificado.

A justificativa para a escolha da alternativa correta (E) é que, no manejo da embolia pulmonar, é crucial determinar a probabilidade clínica de ocorrência utilizando critérios validados. Os escores de Wells e Genebra são comumente utilizados para essa avaliação inicial, permeando o diagnóstico da condição em situações de emergência. Isso ajuda a guiar as decisões sobre a necessidade de testes adicionais ou tratamento imediato.

Análise das alternativas incorretas:

A: Em pacientes com alta probabilidade de embolia pulmonar, após a avaliação clínica, o teste de D-dímeros não é o mais apropriado. Este teste é mais útil para excluir a condição em pacientes com probabilidade baixa a moderada. Em pacientes com alta probabilidade, deve-se prosseguir diretamente com exames de imagem, como a angiotomografia.

B: Os novos anticoagulantes (NOACs), como rivaroxaban e apixaban, não são indicados para pacientes com doença renal crônica grave, pois a depuração renal é essencial para a eliminação desses fármacos, o que pode aumentar o risco de acúmulo e toxicidade.

C: O padrão S1Q3T3 no eletrocardiograma pode ocorrer em pacientes com embolia pulmonar, mas não é um achado patognomônico. Este termo se refere a achados que são únicos para uma determinada condição, o que não é o caso aqui, pois o S1Q3T3 pode ser visto em outras condições também.

D: O escore PERC é utilizado para descartar embolia pulmonar em pacientes com baixa probabilidade, não intermediária. Portanto, usar o PERC em pacientes com probabilidade intermediária não está de acordo com as diretrizes.

Com isso, a alternativa E é a correta, pois estabelece a importância da avaliação clínica inicial para todos os pacientes com suspeita de embolia pulmonar.

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A alternativa correta é a E: todos os pacientes com suspeita de embolia pulmonar devem ser submetidos a avaliação de probabilidade clínica pelos critérios de Wells ou Genebra modificado. Essa avaliação é importante para determinar a probabilidade clínica de embolia pulmonar e definir o melhor plano de tratamento. A solicitação de D-dímeros e o uso do escore PERC são indicados em pacientes com probabilidade baixa ou intermediária de embolia pulmonar. Os novos anticoagulantes não são os fármacos de escolha para pacientes com doença renal crônica grave, pois podem apresentar risco de sangramento aumentado nessa população. O padrão S1Q3T3 no eletrocardiograma é um achado comum, mas não patognomônico, em pacientes com embolia pulmonar.

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