Considere o texto sobre a opressão no espaço escolar. O es...
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Ano: 2024
Banca:
COSEAC
Órgão:
Prefeitura de Maricá - RJ
Prova:
COSEAC - 2024 - Prefeitura de Maricá - RJ - Docente I – Geografia |
Q2572938
Pedagogia
Considere o texto sobre a opressão no
espaço escolar.
O espaço escolar é compreendido como parte integrante da realidade socioespacial da cidade, que compõe relações e é por elas simultaneamente instituído. Se, por definição, a escola é o local da inclusão, da convivência das diferenças, do acesso democrático ao conhecimento, para as travestis ela é, ao invés, local de sofrimento, de violência e ataque cotidiano à sua autoestima, abortando suas possibilidades de conquistas materiais e sociais futuras. O espaço escolar reproduz o texto hegemônico da heteronormatividade já vivenciada na cidade. Contudo, segundo elas, outros espaços da cidade em que são discriminadas elas podem se privar de frequentar. A escola não; é uma obrigação a ser cumprida, imposta pela família e pela sociedade como necessária, tornando-se seu maior calvário. Ainda que ocultas, as travestis vivenciam esses espaços, e a geografia pode dar voz a esses sujeitos silenciados e subverter a ordem instituída, que tanto tem naturalizado as injustiças cotidianas perpetradas pela ordem econômica compulsória da heteronormatividade.
SILVA, Joseli. A cidade dos corpos transgressores da heteronormatividade. In: Silva, J. (Org.). Geografias Subversivas. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009, p. 137.
O texto acima se insere na tendência dos estudos de geografia feminista e geografia das sexualidades que contêm o seguinte argumento:
O espaço escolar é compreendido como parte integrante da realidade socioespacial da cidade, que compõe relações e é por elas simultaneamente instituído. Se, por definição, a escola é o local da inclusão, da convivência das diferenças, do acesso democrático ao conhecimento, para as travestis ela é, ao invés, local de sofrimento, de violência e ataque cotidiano à sua autoestima, abortando suas possibilidades de conquistas materiais e sociais futuras. O espaço escolar reproduz o texto hegemônico da heteronormatividade já vivenciada na cidade. Contudo, segundo elas, outros espaços da cidade em que são discriminadas elas podem se privar de frequentar. A escola não; é uma obrigação a ser cumprida, imposta pela família e pela sociedade como necessária, tornando-se seu maior calvário. Ainda que ocultas, as travestis vivenciam esses espaços, e a geografia pode dar voz a esses sujeitos silenciados e subverter a ordem instituída, que tanto tem naturalizado as injustiças cotidianas perpetradas pela ordem econômica compulsória da heteronormatividade.
SILVA, Joseli. A cidade dos corpos transgressores da heteronormatividade. In: Silva, J. (Org.). Geografias Subversivas. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009, p. 137.
O texto acima se insere na tendência dos estudos de geografia feminista e geografia das sexualidades que contêm o seguinte argumento: