A frase abaixo que NÃO respeita o paralelismo em sua estrut...
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É melhor prevenir os crimes do que sua punição
verbo + substantivo -> não mantém paralelismo
uma redação possível seria:
É melhor prevenir os crimes do que punir
verbo + verbo
Gabarito na alternativa E
Solicita-se indicação da construção com problema de paralelismo:
O paralelismo é a simples equivalência no uso de estruturas sintáticas e semânticas quando da construção de estruturas compostas. Evita-se, para fins de paralelismo, a utilização de estruturas diferentes em um mesmo contexto comunicativo.
A) “Raspai o juiz, encontrareis o carrasco”;
Correta. Não há problema de paralelismo na estrutura.
B) “É relativamente fácil suportar a injustiça. O mais difícil é suportar a justiça”;
Correta. Não há problema de paralelismo na estrutura.
C) “Tais são os preceitos do direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence”;
Correta. Não há problema de paralelismo na estrutura.
D) “Excesso de direito, excesso de injustiça”;
Correta. Não há problema de paralelismo na estrutura.
E) “É melhor prevenir os crimes do que sua punição”.
Incorreta. Presente estrutura apresenta problema de paralelismo que enseja ambiguidade. Uma primeira leitura pode levar à equivocada conclusão de que é mais fácil prevenir os crimes do que prevenir sua punição, quando em verdade a informação que se deseja passar é sobre a pertinência da prevenção em detrimento da punição.
Duas são as possibilidades de escorreita grafia para a passagem:
“É melhor a prevenção dos crimes do que sua punição.” - Utilizando-se de duas formas nominais.
“É melhor prevenir os crimes do que os punir.” - Utilizando-se de duas formas verbais.
(1) ´“É melhor prevenir os crimes / do que sua punição.”
(2) É melhor prevenir os crimes / do que (prevenir) sua punição. (errado)
(3) É melhor prevenir os crimes / do que ter de puni-los.
(4) É melhor a prevenção dos crimes do que sua punição.
Entre as frases propostas pelo enunciado, a que não respeita o paralelismo em sua estruturação é a frase (1) acima. Basta observar as duas partes da comparação: a primeira com verbo no infinitivo; a segunda com um substantivo, sem que o verbo “prevenir” esteja implícito, como demonstrado em (2).
As subordinadas adverbiais comparativas, normalmente, dispensam a repetição do verbo citado na oração principal, sem que esse procedimento acarrete quebra do paralelismo sintático:
Meu pai lutou como um leão. > Meu pai lutou como (luta) um leão
Sansão era forte como um touro. > Sansão era forte como um touro (é forte).
Entretanto, as três primeiras frases anteriores demonstram que, pelo fato de o verbo da adverbial ser diferente do da principal, ele teria de vir expresso para manter o paralelismo da estrutura.
Nas quatro frases restantes, o paralelismo é respeitado: Basta observar a equivalência entre as partes marcadas em cada uma.
(A) “Raspai o juiz, encontrareis o carrasco”;
(B) “É relativamente fácil suportar a injustiça. O mais difícil é suportar a justiça”;
(C) “Tais são os preceitos do direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe
pertence”;
(D) “Excesso de direito, excesso de injustiça”;
GAB: E
Galera, quanto ao paralelismo.
- BIZUUU:
Para que o paralelismo esteja presente no discurso, é preciso que tenha que um padrão estrutural.
Exemplo: 1) O que espero das férias : viagens, praia e visitar lugares diferentes.
s s v
Reparem que houve uma quebra de paralelismo quando a sequência vinha sendo formada por substantivos (s) e se incluiu um verbo ( v)
Fiquei na dúvida na C por causa do "pertence".
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