O controle dos níveis de ferritina sérica é recomendado nos...

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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Oncologia Pediátrica |
Q1686254 Medicina
Certa mulher, estudante de 20 anos de idade, portadora de doença falciforme (SS), foi admitida na unidade de terapia intensiva (UTI) por síndrome torácica aguda grave (STA) com hipertensão pulmonar. Ela já havia recebido múltiplas transfusões não fenotipadas (> 60 concentrados de hemácias desde os 5 anos de idade), não tinha histórico de imunização anterior e não utilizava hidroxiureia. A paciente possui história de três internações hospitalares anuais por complicações da doença falciforme.


Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
O controle dos níveis de ferritina sérica é recomendado nos pacientes beta-talassêmicos, porém sem benefícios ao portador de doença falciforme.
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A alternativa correta é E - errado.

Para entender essa questão, é importante conhecer aspectos fundamentais da doença falciforme e as complicações associadas. A doença falciforme é uma condição genética caracterizada pela produção de hemoglobina S, que leva à distorção das hemácias em formato de foice. Isso pode causar obstruções nos vasos sanguíneos, levando a crises de dor e complicações severas.

Ferritina é uma proteína que armazena ferro no corpo, e o controle dos níveis de ferritina é relevante em pacientes que recebem transfusões sanguíneas frequentes. Ambos os pacientes, com doença falciforme e beta-talassemia, estão sujeitos ao acúmulo de ferro devido às transfusões de sangue, o que pode levar à sobrecarga de ferro. Portanto, o monitoramento dos níveis de ferritina sérica é benéfico para ambos os grupos de pacientes, não apenas para aqueles com beta-talassemia.

Portanto, a afirmação de que o controle dos níveis de ferritina não traz benefícios para portadores de doença falciforme é errada, pois esse monitoramento é importante para evitar complicações relacionadas à sobrecarga de ferro, como danos ao fígado e ao coração.

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O item em questão está errado. O controle dos níveis de ferritina sérica é importante tanto para pacientes com beta-talassemia quanto para aqueles com doença falciforme, especialmente se tiverem recebido várias transfusões, como é o caso da paciente em discussão. A ferritina é um marcador de sobrecarga de ferro no corpo, condição que pode ocorrer em pacientes que recebem múltiplas transfusões de sangue. A sobrecarga de ferro é prejudicial porque pode levar a danos em diversos órgãos, incluindo o coração e o fígado. Portanto, o monitoramento dos níveis de ferritina pode ajudar os médicos a gerenciar essa complicação potencial em pacientes com doença falciforme e beta-talassemia que recebem transfusões frequentes.

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