Nos dois primeiros parágrafos, o editorial deixa claro que
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Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Santo André - SP
Provas:
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Auditor de Controle Interno
|
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Engenheiro Elétrico |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Analista de Recursos Humanos |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Contador |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Analista Previdenciário |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Enfermeiro I |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Geógrafo |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Pedagogo |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Analista Financeiro |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Enfermeiro do Trabalho |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Pedagogo (Secretaria de Assistência Social) |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Agente de Fiscalização - Defesa do Consumidor |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Engenheiro de Segurança do Trabalho |
VUNESP - 2024 - Prefeitura de Santo André - SP - Arquiteto |
Q2518916
Português
Texto associado
Traumas do Trânsito
Entre 2011 e 2021, o número de motocicletas circulando
no Brasil cresceu 64,7%, de 18 milhões para 30,3 milhões.
Como se sabe e boletim do Ministério da Saúde comprova, a
escalada elevou a insegurança.
Em 2011, 70,5 mil motociclistas lesionados em acidentes de trânsito foram hospitalizados (3,9 a cada 100 mil
habitantes). Já em 2021, foram 115,7 mil (6,1 a cada 100 mil)
– aumento de 55% em dez anos.
Apesar de o número de mortos ter permanecido quase
estável no período (11,5 mil e 11,1 mil, respectivamente),
ele representa 26,6% das fatalidades no tráfego em 2011 e
35,3% em 2021.
Acidentes de trânsito são grave problema de saúde
pública no país que, no caso de motocicletas, atinge estratos
sociais fragilizados.
Em 2021, as hospitalizações de motociclistas custaram
R$ 167 milhões ao Estado. Despesas por traumatismo cranioencefálico grave (TCE) passaram de R$ 123,7 milhões,
em 2008, para R$ 278 milhões em 2019. Acidentes de trânsito são a principal causa de TCEs, seguidos por violência
interpessoal.
Os custos não findam com a internação. Traumas geram
sequelas que exigem tratamentos custosos para reabilitação
e podem incapacitar o paciente por toda a vida. Ou seja, além
dos gastos públicos, o país perde força laboral.
Para diminuir gastos na saúde e proteger jovens trabalhadores, é fundamental que o poder público, nas esferas
municipal, estadual e federal, implemente ações de fiscalização e de conscientização que integrem órgãos de transporte,
justiça, saúde e educação.
Tal orientação já consta do Plano Nacional de Redução
de Mortes e Lesões no Trânsito, legislação aprovada pelo
Congresso em 2018. Basta tirá-lo do papel.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 31.05.2023. Adaptado)
Nos dois primeiros parágrafos, o editorial deixa claro que