De acordo com Mantoan (2003), “os sistemas escolares estão ...

Alternativa correta: A - determinista.

A questão se refere à forma como os sistemas escolares classificam e agrupam alunos e modalidades de ensino com base em diferenças, criando categorias como "normais" e "deficientes", bem como separando o ensino em "regular" e "especial". Esse tipo de organização reflete um pensamento que não leva em conta a complexidade das individualidades humanas, mas antes, subdivide-as de maneira simplista. Isso está enraizado numa visão determinista, onde as pessoas são rotuladas e suas trajetórias educacionais são pré-estabelecidas por essas rotulações iniciais.

A visão determinista na educação implica que as capacidades dos alunos são pré-determinadas e imutáveis, o que leva à criação de categorias que podem limitar o potencial de desenvolvimento dos alunos. Por exemplo, ao classificar um aluno como "deficiente", o sistema pode inconscientemente estar limitando as oportunidades para esse aluno se desenvolver plenamente de acordo com suas habilidades e potencialidades únicas.

Portanto, a alternativa correta é a "A - determinista" porque reflete esse conceito de uma organização educacional rígida, que predetermina e limita o futuro educacional dos alunos com base em categorizações e separações arbitrárias. As outras opções apresentadas não se alinham com a crítica de Mantoan ao sistema educacional tradicional. Uma visão revolucionária implicaria uma quebra dessas normativas rígidas; uma visão afetiva se concentraria mais nas emoções e relacionamentos; e uma organização informal sugeriria uma abordagem menos estruturada, o que não se encaixa no contexto da discussão sobre a rigidez dos sistemas escolares.

A _ determinista

Os sistemas escolares também estão montados a partir de um pensamento que recorta a realidade, que permite dividir os alunos em normais e deficientes, as modalidades de ensino em regular e especial, os professores em especialistas nesta e naquela manifestação das diferenças. A lógica dessa organização é marcada por uma visão determinista, mecanicista, formalista, reducionista, própria do pensamento científico moderno, que ignora o subjetivo, o afetivo, o criador, sem os quais não conseguimos romper com o velho modelo escolar para produzir a reviravolta que a inclusão impõe.

Fonte: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/211/o/INCLUS%C3%83O-ESCOLARMaria-Teresa-Egl%C3%A9r-Mantoan-Inclus%C3%A3o-Escolar.pdf