Fazem parte do método analítico de alfabetização

A alternativa correta é a alternativa C.

O tema da questão é o método analítico de alfabetização, que é um dos métodos utilizados para ensinar crianças a ler e escrever. Esse método se baseia na compreensão das partes maiores da língua (como textos e frases) e gradualmente se decompõe em partes menores (como palavras e letras). Para resolver essa questão, é essencial ter conhecimento sobre os diferentes métodos de alfabetização, especialmente no contexto da Educação Infantil.

Justificativa da alternativa correta:

Alternativa C: "Os contos e a sentenciação." Esta opção é correta porque ambos os elementos fazem parte do método analítico. Os contos são utilizados para trabalhar a compreensão e interpretação de textos dentro de contextos significativos. A sentenciação envolve a análise e decomposição de frases completas, que é uma prática central no método analítico.

Justificativa das alternativas incorretas:

Alternativa A: "O método alfabético e a sentenciação." O método alfabético não faz parte do método analítico. Ele é um método sintético, que se concentra na aprendizagem das letras e suas correspondências sonoras antes de formar palavras e frases.

Alternativa B: "O método silábico e os contos." O método silábico também é um método sintético, focado em ensinar as sílabas como unidades básicas da leitura e escrita. Portanto, não se encaixa na definição do método analítico.

Alternativa D: "Os métodos alfabético e fônico." Ambos os métodos mencionados nesta alternativa são sintéticos. O método fônico se concentra nas correspondências entre sons e letras, enquanto o método alfabético ensina as letras individualmente antes de formar palavras e frases.

Alternativa E: "Os métodos fônico e silábico." Novamente, ambos são métodos sintéticos, não analíticos. Eles focam na decomposição da língua em suas menores unidades (sons ou sílabas) e não trabalham diretamente com contextos maiores como o método analítico.

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Método sintético se divide em três tipos:

• Método alfabético ou soletrativo: é muito mais utilizado tendo como princípio que a leitura parta da decoração oral das letras do alfabeto. A principal crítica a este método está relacionada a repetição de exercícios.
• Método fônico: consiste no aprendizado através de associação entre fonemas e grafemas, ou seja, sons e letras basearem-se no ensino do código alfabético, tem como crítica o método da soletração.
• Método silábico: a aprendizagem é feita através de uma leitura mecânica do texto, decifração das palavras. Nesse método as cartilhas são utilizadas para orientar os alunos e são usados fonemas e seus grafemas.

OBSERVAÇÕES:

• Aprendizagem ocorre por meio de letra por letra e sílaba por sílaba e palavra por palavra.
• O indivíduo é capaz de perceber os símbolos gráficos de uma forma geral.
• Dificuldades de compreender e criar textos, a leitura dura pouco.

 

Método analítico se divide em três:

• Palavração: a palavra é apresentada ao aluno acompanhado da imagem, porém é dirigida aos detalhes da palavra como sílabas. Apalavra é composta e decomposta.
• Sentenciação: visualiza e memoriza as palavras para formar novas palavras.
• Contos e historietas: é um método como ideia fundamental, fazendo com que a criança entenda que ler é descobrir o que esta escrita. E também decompor pequenas histórias em partes cada vez menores.

No Brasil, o método de contos não chegou a ser aplicado em ampla escala, a não ser em Minas Gerais, com o apoio do governo do estado ao tempo da Reforma Francisco Campos.             A professora Lúcia Casasanta, que ensinava metodologia da linguagem na Escola de Aperfeiçoamento de Professores de Minas Gerais, foi a grande divulgadora do Método Global de Contos. Durante cinco décadas (de 1920 a 1970) formou várias gerações de alfabetizadores que consideraram o método de contos como “o mais adequado para a aprendizagem inicial da leitura para crianças”. (Professora V.C.W. – Orlândia-SP, Brasil).             Casasanta (citada por Maciel, 2000) assim descreveu as etapas do método: 1ª) fase do conto; 2º) fase da sentenciação; 3º) fase das porções de sentido; 4º) fase da palavração; 5º) fase da silabação. O método não previa a utilização de livro didático, o que constituía uma dificuldade para muitos professores que, apesar de receberem orientação e supervisão sentiam-se inseguros no que diz respeito à seleção de textos a serem trabalhados.             Atualmente, no sistema educacional brasileiro, encontramos educadores que optam pelo método de contos para realizar o processo de alfabetização. É importante que tal método seja atualizado, ressignificado e adequado à realidade escolar e da sala de aula. Profª Drª Elaine Assolini https://www.revide.com.br/blog/elaine-assolini/alfabetizacao-metodos-de-contos-primeira-parte/