No campo da teoria crítica, o mundo moderno desenvolveu, bas...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a E, que elenca "participação assistencialista; participação corporativa; participação eleitoral; participação política" como as modalidades de participação no contexto da teoria crítica e do mundo moderno. Essas formas de participação são reconhecidas por sua prevalência e influência na dinâmica das sociedades contemporâneas.
A participação assistencialista se caracteriza pelo auxílio a populações vulneráveis, muitas vezes pautado por políticas de bem-estar social, mas que pode também reforçar dependências e hierarquias sociais.
Já a participação corporativa se refere à atuação de grupos organizados com interesses comuns, como sindicatos ou associações profissionais, que buscam influenciar as decisões políticas em favor de seus membros.
A participação eleitoral é o envolvimento dos cidadãos no processo de escolha de seus representantes por meio do voto, elemento fundamental das democracias representativas.
Por fim, a participação política abrange um espectro mais amplo que a eleitoral, incluindo a mobilização para reivindicações, protestos, participação em partidos políticos e outros meios de exercício da cidadania ativa.
Para resolver essa questão adequadamente, é necessário um entendimento das diferentes formas como os indivíduos e grupos podem se envolver e influenciar as dinâmicas sociais e políticas. O conhecimento das teorias críticas e dos conceitos das diferentes modalidades de participação social foi essencial para identificar a alternativa correta.
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“Tais modalidades expressam, também, os diferentes graus de consciência
política coletiva, correspondendo, assim, à maior ou menor maturidade, homogeneidade
e organicidade dos grupos sociais”. São elas:
1. Participação Assistencialista: de natureza filantrópica ou solidária, como, por
exemplo, práticas de auxílio mútuo e de mutirão. Nas fases que precederam à afirmação
dos direitos de cidadania, foi essa a modalidade dominante de participação. Ela também
tende a predominar nos estágios de menor maturidade e organicidade dos grupos sociais
ou de menor consciência política coletiva.
2. Participação corporativa: dedicada à defesa de interesses específicos de
determinados grupos sociais ou de categorias profissionais. Trata-se de uma
participação fechada em si, ganham apenas os que pertencem ao grupo ou à associação.
Foi essa participação que esteve na origem do sindicalismo moderno. Tanto quanto a
participação assistencialista, esta é uma modalidade universal de participação.
3. Participação eleitoral: esta modalidade de participação insere-se no campo
político propriamente dito. Não visa apenas a defesa de interesses particulares, mas
interfere diretamente na governabilidade e tem efeitos que dizem respeito a toda a
coletividade. Aqui o cidadão está muito mais maduro, afirmando-se não apenas em
relação a si próprio, mas também em relação aos outros. Tem, porém, seus limites, pois
não necessariamente leva a uma reorganização do Estado ou do poder político
(NOGUEIRA, 2005). Na atual organização do regime político brasileiro, organiza-se
pelo voto de representantes políticos para o exercício do poder democrático.
4. Participação política: “[...] inclui, complementa e supera tanto a participação
eleitoral, quanto a participação corporativa. Não colide com elas, nem as rejeita como
algo ‘menor’, muito pelo contrário”, apenas diferencia-se. Realiza-se tendo em vista a
comunidade como um todo, a organização da vida social em seu conjunto, ou seja, o
Estado. “É uma prática ético-política, que tem a ver tanto com a questão do poder e da
dominação quanto com a questão do consenso e da hegemonia, tanto com a força quanto com o consentimento”.
https://periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/article/download/1806-5023.../27248
“Tais modalidades expressam, também, os diferentes graus de consciência
política coletiva, correspondendo, assim, à maior ou menor maturidade, homogeneidade
e organicidade dos grupos sociais”. São elas:
1. Participação Assistencialista: de natureza filantrópica ou solidária, como, por
exemplo, práticas de auxílio mútuo e de mutirão. Nas fases que precederam à afirmação
dos direitos de cidadania, foi essa a modalidade dominante de participação. Ela também
tende a predominar nos estágios de menor maturidade e organicidade dos grupos sociais
ou de menor consciência política coletiva.
2. Participação corporativa: dedicada à defesa de interesses específicos de
determinados grupos sociais ou de categorias profissionais. Trata-se de uma
participação fechada em si, ganham apenas os que pertencem ao grupo ou à associação.
Foi essa participação que esteve na origem do sindicalismo moderno. Tanto quanto a
participação assistencialista, esta é uma modalidade universal de participação.
3. Participação eleitoral: esta modalidade de participação insere-se no campo
político propriamente dito. Não visa apenas a defesa de interesses particulares, mas
interfere diretamente na governabilidade e tem efeitos que dizem respeito a toda a
coletividade. Aqui o cidadão está muito mais maduro, afirmando-se não apenas em
relação a si próprio, mas também em relação aos outros. Tem, porém, seus limites, pois
não necessariamente leva a uma reorganização do Estado ou do poder político
(NOGUEIRA, 2005). Na atual organização do regime político brasileiro, organiza-se
pelo voto de representantes políticos para o exercício do poder democrático.
4. Participação política: “[...] inclui, complementa e supera tanto a participação
eleitoral, quanto a participação corporativa. Não colide com elas, nem as rejeita como
algo ‘menor’, muito pelo contrário”, apenas diferencia-se. Realiza-se tendo em vista a
comunidade como um todo, a organização da vida social em seu conjunto, ou seja, o
Estado. “É uma prática ético-política, que tem a ver tanto com a questão do poder e da
dominação quanto com a questão do consenso e da hegemonia, tanto com a força quanto com o consentimento”.
LETRA : (E)
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