Simone Weil, na história humana, duas foram e continuam a se...

A alternativa correta é: A - A opressão exercida em nome da função.

Simone Weil é uma filósofa conhecida por suas profundas reflexões sobre a sociedade, a opressão e o trabalho. Nesta questão, ela identifica duas formas históricas de opressão: a escravidão baseada na força e a sujeição em nome da riqueza, que se transforma em capital. Weil também reflete sobre uma terceira forma emergente de opressão, associada à fragmentação do trabalho.

Para compreender a resposta correta, é importante entender que a opressão em nome da função refere-se à alienação e à desumanização que ocorrem quando o trabalho é dividido em tarefas extremamente especializadas e fragmentadas. Neste contexto, as pessoas são reduzidas a meras funções dentro de um sistema, perdendo a conexão com o resultado final do seu trabalho e, muitas vezes, com o sentido de sua própria humanidade.

Agora, vamos analisar as alternativas:

• A - A opressão exercida em nome da função: Esta é a alternativa correta, pois captura a ideia de que a fragmentação do trabalho leva a uma nova forma de opressão, onde os indivíduos são vistos apenas como partes de um sistema produtivo.
• B - A opressão exercida em nome da mídia: Embora a mídia possa ser um instrumento de manipulação e controle social, esta não é a forma de opressão discutida por Weil no contexto da questão, que foca no trabalho e na função do trabalhador.
• C - A opressão exercida em nome do mercado: A opressão do mercado se relaciona mais diretamente com a sujeição em nome da riqueza ou do capital, uma das duas formas históricas já mencionadas por Weil, e não com a nova forma que ela prevê.
• D - A opressão exercida em nome da ação: Esta alternativa é vaga e não se alinha com os conceitos discutidos por Weil. A opressão em nome da ação não é um termo reconhecido em sua filosofia referente à fragmentação do trabalho.

Entender as críticas de Simone Weil ao trabalho fragmentado é essencial para resolver essa questão. Ela nos alerta sobre como a especialização extrema pode desumanizar o trabalhador, transformando-o em uma simples engrenagem no mecanismo econômico.

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