Jófoli analisa as contribuições de Piaget, Vygotsky e Freir...

A alternativa correta é a letra A, que destaca a empatia como uma capacidade do professor de ser sensível às necessidades dos alunos, disponível para escutar e entender, e capaz de reestruturar as informações desorganizadas que vêm dos alunos. Essa habilidade é essencial no ensino construtivista, que é baseado nas teorias de Piaget, Vygotsky e Freire.

Esses três autores têm em comum a concepção de que o conhecimento é construído ativamente pelo aprendiz, não sendo apenas transmitido pelo professor. Piaget propôs a teoria do desenvolvimento cognitivo, sugerindo que as crianças constroem o conhecimento a partir de suas próprias experiências; Vygotsky enfatizou o papel do contexto social e da interação com outros na construção do conhecimento; e Paulo Freire valorizou a consciência crítica dos estudantes sobre a realidade e o diálogo como parte central do processo educativo.

O papel do professor, segundo estas perspectivas, é o de mediador ou facilitador da aprendizagem, alguém que desafia os alunos e os apoia enquanto eles constroem o próprio conhecimento. Portanto, a empatia é uma ferramenta poderosa nesse processo, pois permite ao professor compreender as perspectivas dos alunos e ajudá-los a organizar seus pensamentos e ideias.

As demais alternativas não refletem adequadamente o papel do professor no ensino construtivista e as características do ensino pautado nos princípios de Piaget, Vygotsky e Freire. A empatia, no contexto da questão, não se refere apenas a uma questão de simpatia ou liderança como sugerido nas outras opções, mas sim a uma competência profunda de compreensão e apoio ao desenvolvimento cognitivo do aluno.

" Outra importante característica que eu sugiro para um ensino construtivista é a empatia. Por empatia
eu me refiro à capacidade de ser sensível às necessidades dos alunos ou, em outras palavras, ser disponível.
É também a capacidade de escutar e entender as mensagens dos alunos. Para fazer isso o
professor deve aprender a ler entre as linhas e decodificar mensagens que não são percebidas sequer
pelos próprios alunos."