As intervenções da Política Nacional de Assistência Social s...

Vamos analisar a questão proposta e justificar cada uma das alternativas, destacando o que torna a alternativa correta e explicando por que as outras não são adequadas.

Alternativa correta: C

A alternativa C está correta porque as intervenções da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) realmente exigem o reconhecimento da dinâmica que se processa no cotidiano das populações. Isso significa que as políticas de assistência social devem ser adaptadas às realidades específicas de cada comunidade, respeitando suas características, necessidades e peculiaridades. A PNAS visa a ampliar a proteção social de maneira inclusiva, considerando as diversidades territoriais e as especificidades dos diferentes grupos populacionais.

Justificativas para as alternativas incorretas:

A - A alternativa A sugere que as intervenções limitam o alcance das estratégias adotadas, o que não é verdade. Na realidade, a capilaridade nos territórios permite uma maior proximidade com a população e adequação das ações às suas necessidades, ampliando o alcance e a eficácia das estratégias.

B - A alternativa B fala sobre a necessidade de um planejamento padronizado, mas essa ideia contraria a essência da PNAS. A política precisa justamente da flexibilidade para adaptar-se às diferentes realidades locais, e não de um planejamento rígido e padronizado.

D - A alternativa D menciona que a capilaridade restringe a concessão de benefícios pelas dificuldades de acesso, o que não reflete a verdade. A capilaridade busca superar essas dificuldades ao se aproximar das comunidades, facilitando o acesso aos benefícios e serviços oferecidos.

E - A alternativa E sugere um privilégio das populações carentes dos espaços urbanos, mas a PNAS deve atender tanto as áreas urbanas quanto rurais, focando na inclusão social de todos os segmentos vulneráveis, independentemente de onde estejam localizados.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A Política Nacional de Assistência Social se configura necessariamente na perspectiva socioterritorial, tendo os mais de 5.500 municípios brasileiros como suas referências privilegiadas de análise, pois se trata de uma política pública, cujas intervenções se dão essencialmente nas capilaridades dos territórios. Essa característica peculiar da política tem exigido cada vez mais um reconhecimento da dinâmica que se processa no cotidiano das populações. 

C