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Q1902688 Português
Texto CB1A1-I

    Não é preciso temer as máquinas, à maneira do Exterminador do futuro, para se preocupar com a sobrevivência da democracia em um mundo dominado pela inteligência artificial (IA). No fim das contas, a democracia sempre teve como alicerces os pressupostos de que nosso conhecimento do mundo é imperfeito e incompleto; de que não há resposta definitiva para grande parte das questões políticas; e de que é sobretudo por meio da deliberação e do debate que expressamos nossa aprovação e nosso descontentamento.

Em certo sentido, o sistema democrático tem se mostrado capaz de aproveitar nossas imperfeições da melhor maneira: uma vez que de fato não sabemos tudo, e tampouco podemos testar empiricamente todas as nossas suposições teóricas, estabelecemos certa margem de manobra democrática, uma folga política, em nossas instituições, a fim de evitar sermos arrastados pelos vínculos do fanatismo e do perfeccionismo.

     Agora, novas melhorias na IA, viabilizadas por operações massivas de coleta de dados, aperfeiçoadas ao máximo por grupos digitais, contribuíram para a retomada de uma velha corrente positivista do pensamento político. Extremamente tecnocrata em seu âmago, essa corrente sustenta que a democracia talvez tenha tido sua época, mas que hoje, com tantos dados à nossa disposição, afinal estamos prestes a automatizar e simplificar muitas daquelas imperfeições que teriam sido — deliberadamente — incorporadas ao sistema político.

     Dessa forma, podemos delegar cada vez mais tarefas a algoritmos que, avaliando os resultados de tarefas anteriores e quaisquer alterações nas predileções individuais e nas curvas de indiferença, se reajustariam e revisariam suas regras de funcionamento. Alguns intelectuais proeminentes do Vale do Silício até exaltam o surgimento de uma “regulação algorítmica”, celebrando-a como uma alternativa poderosa à aparentemente ineficaz regulação normal.

Evgeny Morozov. Big Tech. A ascensão dos dados e a morte da política.
São Paulo: Ubu Editora, 2018, p. 138-139 (com adaptações).

Julgue o item a seguir, que apresentam propostas de substituição ou de reescrita para trechos do texto CB1A1-I. 


A correção gramatical e os sentidos do texto seriam preservados se, no final do segundo parágrafo, o trecho “a fim de evitar sermos arrastados pelos vínculos do fanatismo e do perfeccionismo” fosse reescrito da seguinte forma: com a intensão de impedir que sejamos atraídos pelo fanatismo e perfeccionismo. 

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Comentários

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Gabarito: errado.

Intensão com "s" é usado para expressar o aumento de "tensão". Pense na palavra tensão que é grafada com "s".

Ex: Precisamos interferir, houve uma intensão na gravidade do problema.

Intenção com "ç" é usado para expressar um objetivo, uma vontade ou um plano.

Ex: Falei a verdade para Ana com a intenção de alertá-la sobre o que acontece em sua ausência.

Portanto, a correção gramatical foi prejudicada, pois não manteve o paralelismo, mas também o sentido foi alterado, pois o certo seria ter usado intenção com "ç" e não com "s".

Qualquer erro avisar-me!!!

Quando te dá um branco e você não sabe se o correto é INTENSÃO ou INTENÇÃO. rsrsrs

Essa banca é babado eu nem prestei atenção nisso do “Intensão” vi de outra forma que perderia o sentido mas vejam só a pessoa cansada se perde logo na hora da prova

O SENTIDO TB MUDOU, ARRASTAR E ATRAIR SÃO DIFERENTES.

Fiquei na dúvida no intensão, mas acertei kkkkk

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