Paciente dá entrada com palpitações. ECG com taquicardia su...
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Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Câmara dos Deputados
Prova:
FGV - 2023 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Médico - Área: Medicina de Emergência - Tarde |
Q2317909
Medicina
Paciente dá entrada com palpitações. ECG com taquicardia
supraventricular de QRS estreito. Está eupneico e estável
hemodinamicamente. Realizada manobra vagal sem sucesso.
Para tentar reverter a arritmia, o antiarrítmico de escolha é a(o)
Para tentar reverter a arritmia, o antiarrítmico de escolha é a(o)
A questão apresenta um cenário clínico de um paciente com taquicardia supraventricular (TSV) e QRS estreito, que é um tipo comum de arritmia cardíaca caracterizada por batimentos cardíacos rápidos originados acima dos ventrículos. A manobra vagal, uma técnica inicial para tentar reverter a TSV, não foi bem-sucedida. A adenosina, a resposta correta marcada como alternativa A, é frequentemente utilizada para o tratamento agudo de TSV de QRS estreito porque ela pode interromper temporariamente a condução através do nó atrioventricular (AV) e, assim, terminar circuitos reentrantes que incluem o nó AV como parte da via reentrante. Além disso, a adenosina tem uma meia-vida muito curta, minimizando o risco de efeitos colaterais prolongados. Por outro lado, as outras opções listadas (B - amiodarona, C - quinidina, D - lidocaína, E - propafenona) não são as drogas de primeira escolha para o manejo inicial da TSV de QRS estreito em um paciente estável. A amiodarona, por exemplo, é mais comumente usada em taquicardias ventriculares ou em situações de fibrilação atrial com resposta ventricular rápida quando há contraindicações para outras terapias. Lidocaína é mais apropriada para arritmias ventriculares, especialmente no contexto de um infarto do miocárdio, e não é eficaz para TSVs. Quinidina e propafenona são antiarrítmicos que podem ser usados para manter o ritmo sinusal após a cardioversão de arritmias atriais, mas não são a primeira escolha para conversão aguda de TSV supraventricular. Portanto, a adenosina é a escolha correta para tentar reverter a arritmia neste cenário.