Acerca de RUP (rational unified process) e XP (extreme progr...

Alternativa correta: E - errado

Para resolver a questão, é necessário entender a abordagem do Extreme Programming (XP) na gestão de requisitos e compará-la com o que é proposto pelo enunciado. O XP é uma metodologia ágil que enfatiza a adaptabilidade e a simplicidade, recomendando práticas como programação em pares, desenvolvimento orientado a testes, integração contínua, e projeto simplificado.

No contexto do XP, as histórias de usuários são usadas para capturar os requisitos em uma linguagem simples e compreensível pelos usuários. Elas devem ser suficientemente claras para que os desenvolvedores possam estimar o tempo necessário para implementá-las, mas não devem incluir detalhes técnicos como a tecnologia específica ou a modelagem do banco de dados. Esses detalhes são considerados parte do design e implementação, que são responsabilidade da equipe de desenvolvimento e são decididos durante o ciclo de desenvolvimento, permitindo maior adaptabilidade e resposta a mudanças.

Portanto, a afirmação de que as histórias de usuários no XP devem descrever os detalhes dos requisitos, como tecnologia e modelagem de banco de dados, é errada. No XP, a intenção é manter as histórias de usuários mais genéricas para facilitar a comunicação com os stakeholders e permitir que a equipe técnica trabalhe nos detalhes durante o processo de desenvolvimento, o que é fundamental na mentalidade ágil, onde as soluções evoluem através de ciclos iterativos e incrementais.

História de usuário é uma técnica de . Ela captura o "quem", "o quê" e "por quê" de um requisito em uma forma concisa e simples, geralmente limitada em detalhes, de forma que possa ser escrita a mão em um pequeno cartão de notas de papel.

As histórias dos usuários na XP são descrições breves e simples de uma funcionalidade ou recurso do ponto de vista do usuário. Elas não devem incluir detalhes técnicos, como a tecnologia a ser utilizada ou a modelagem do banco de dados. Esses detalhes são definidos posteriormente pela equipe de desenvolvimento durante o planejamento da iteração (iteration planning) e não durante o planejamento da versão (release planning).

Na metodologia Extreme Programming (XP), as histórias dos usuários (user stories) são usadas para descrever as funcionalidades ou requisitos do sistema sob a perspectiva do usuário. No entanto, as histórias de usuário na XP geralmente se concentram nos aspectos comportamentais do sistema, em vez de detalhes técnicos específicos, como tecnologias ou modelagem de banco de dados.

A ideia por trás das histórias de usuário na XP é que elas devem ser escritas em uma linguagem simples e compreensível para todos os membros da equipe, incluindo os clientes ou usuários finais. As histórias são geralmente curtas, contendo uma descrição do que o usuário deseja alcançar e qual valor isso trará para eles.

No XP, a modelagem do banco de dados, a seleção de tecnologias e outros detalhes técnicos são abordados por meio de práticas adicionais, como o uso de Metáforas (Metaphor), Projeto Simples (Simple Design) e Refatoração (Refactoring). Essas práticas ajudam a equipe a tomar decisões técnicas à medida que o desenvolvimento avança, mantendo a flexibilidade e a adaptabilidade do sistema.

Na fase de release planning, a equipe XP prioriza e estima as histórias de usuário com base em seu valor e esforço. Essa etapa envolve a colaboração entre a equipe de desenvolvimento e os clientes ou usuários para determinar as funcionalidades mais importantes a serem implementadas em uma determinada release.

Em resumo, embora as histórias de usuário na XP sejam fundamentais para a definição dos requisitos e a priorização do trabalho, elas tendem a se concentrar mais nos comportamentos e necessidades do usuário, deixando os detalhes técnicos específicos para serem abordados por outras práticas e discussões colaborativas ao longo do desenvolvimento.

GABARITO: ERRADO