Assinale a estratégia mais efetiva para melhorar a marcha d...

A alternativa correta é a A - A utilização das pistas externas visuais e auditivas.

Vamos entender por que essa é a alternativa correta e analisar as outras opções.

A doença de Parkinson é uma condição neurológica progressiva que afeta o controle motor, resultando em sintomas como bradicinesia (lentidão de movimentos), rigidez muscular e tremores. Entre os desafios enfrentados por esses pacientes, a marcha é uma das áreas mais afetadas, com características como passos curtos e arrastados (também conhecida como "marcha festinante").

Para resolver a questão, é necessário conhecimento sobre as estratégias de reabilitação neurológica específicas para a doença de Parkinson.

Justificando a alternativa correta (A):

A utilização de pistas externas visuais e auditivas tem sido amplamente documentada como uma estratégia eficaz para melhorar a marcha em pacientes com doença de Parkinson. Pistas visuais, como linhas no chão, ajudam os pacientes a regular o comprimento dos passos e manter um ritmo constante. Pistas auditivas, como metronomos ou comandos rítmicos, auxiliam na temporização dos passos, promovendo uma marcha mais regular e menos hesitante.

Analisando as alternativas incorretas:

B - A terapia do espelho: A terapia do espelho é mais comumente usada para condições como AVC ou síndromes dolorosas complexas regionais, onde a reabilitação visual é utilizada para melhorar a função do membro afetado ao usar o reflexo saudável. Não é a estratégia mais indicada para melhorar a marcha em pacientes com doença de Parkinson.

C - A estimulação elétrica funcional nos músculos dorsiflexores: Embora a estimulação elétrica possa ser útil em alguns casos de reabilitação neurológica, ela é mais frequentemente utilizada para melhorar a força muscular e a função em pacientes com problemas de controle motor específicos, como a fraqueza pós-AVC. Não é a principal técnica para corrigir os problemas de marcha característicos da doença de Parkinson.

D - Massoterapia em membros inferiores: A massoterapia pode ajudar a aliviar a rigidez muscular e melhorar a circulação, mas não tem impacto direto significativo na melhoria dos padrões de marcha em pacientes com doença de Parkinson.

E - Alongamentos musculares: Os alongamentos são importantes para manter a flexibilidade e prevenir contraturas, mas, isoladamente, não são suficientes para corrigir os problemas específicos de marcha associados à doença de Parkinson.

Portanto, a estratégia mais eficaz para melhorar a marcha em pacientes com doença de Parkinson é, de fato, a utilização de pistas externas visuais e auditivas.

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A estratégia mais efetiva para melhorar a marcha de pacientes com doença de Parkinson é:

A) A utilização das pistas externas visuais e auditivas.

Justificativa: A utilização de pistas externas, como marcas no chão ou sons, tem se mostrado uma abordagem eficaz para ajudar pacientes com doença de Parkinson a superar dificuldades na marcha, como a bradicinesia e a instabilidade. Essas pistas ajudam a facilitar a iniciação e a continuidade do movimento, proporcionando um estímulo que pode ajudar a sincronizar os passos e melhorar a coordenação motora.

Por que as outras alternativas estão menos efetivas?

• B) A terapia do espelho: Embora útil em algumas condições, sua eficácia na marcha específica de pacientes com Parkinson não é tão robusta quanto a utilização de pistas externas.
• C) A estimulação elétrica funcional nos músculos dorsiflexores: Pode ser útil para melhorar a dorsiflexão, mas não aborda diretamente as dificuldades de marcha associadas à doença de Parkinson de forma ampla.
• D) Massoterapia em membros inferiores: Embora possa proporcionar alívio e relaxamento, não tem um impacto significativo na melhora da marcha em termos de funcionalidade.
• E) Alongamentos musculares: Embora importantes para a flexibilidade, não são a estratégia mais efetiva para a melhora imediata da marcha.