Assinale a alternativa INCORRETA.
Mina vira alvo de protestos em Santa Catarina
Duas multinacionais, a Bunge e a Yara Brasil Fertilizantes, formaram a
IFC, Indústria de Fosfatos Catarinense, que deseja explorar a maior jazida de
fosfato ainda intacta no Brasil, em uma área de 300 hectares, cercada de
florestas, rios e pequenas comunidades. Parte da população de Anitápolis,
onde se localiza a jazida, é contra, uma vez que, na opinião dela, o agroturismo
é atividade referência na localidade e nas cidades vizinhas das encostas da
Serra Geral, uma vasta área de vales e montanhas banhada pela Bacia
Hidrográfica do Rio Tubarão. Uma vocação do lugar é a agricultura orgânica;
cenouras, beterrabas, brócolis, vagens, pepinos e cebolas são produzidos sem
agrotóxicos ou fertilizantes e vendidos a supermercados de São Paulo. Os
agricultores preocupam-se, porque a IFC deverá usar a água captada no Rio
dos Pinheiros. “Ela é tudo para nós”, dizem eles.
A produção da mina resultará, além de 1,8 milhão de toneladas de
fosfato, 500 mil toneladas de super fosfato simples, 200 mil toneladas de ácido
sulfúrico (usado na mineração) – também em 1,2 milhão de toneladas de
material estéril, que serão depositadas em uma área contida por uma
barragem de rejeitos que terá 80 metros de altura e será erguida com barro e
ancorada entre dois morros, a alguns metros de várias casas. A IFC garante
segurança, mas os proprietários temem por si e por suas famílias. “Se o pior
acontecer, vai matar todo mundo, daqui até Tubarão”, diz um deles.
(Adapt. de O Estado de São Paulo, 20 set. 2009, p. A22.)
Observação: Os números entre parênteses indicam a linha (ou linhas) em que, no texto, se encontram as palavras ou expressões entre aspas.
Assinale a alternativa INCORRETA.