Segundo Marcuschi (2001, p. 21), “a fala é uma atividade mui...
Segundo Marcuschi (2001, p. 21), “a fala é uma atividade muito mais central do que a escrita no dia a dia da maioria das pessoas. Contudo, as instituições escolares dão à fala atenção quase inversa à sua centralidade na relação com a escrita”.
Sobre o ensino da oralidade nas aulas de Língua Portuguesa, julgue como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:
I. Os documentos orientadores curriculares publicados pelo MEC nas últimas duas décadas preveem apenas o ensino da linguagem escrita nas aulas de Língua Portuguesa.
II. O ensino da linguagem oral não pode tomar como base o construto teórico “gêneros discursivos”, uma vez que estes só se aplicam aos discursos que circulam por escrito, como nos gêneros romance, notícia, e-mail, bula de remédio, etc.
III. A morfossintaxe da oralidade na norma culta e da escrita na norma culta é a mesma, não havendo, portanto, necessidade de trabalhar, em sala de aula, com particularidades sintagmáticas ou paradigmáticas de cada um desses registros.
A sequência CORRETA é:
Fonte: MARCUSCHI, L. A. Oralidade e ensino de língua: uma questão pouco “falada”. In: DIONÍSIO, A. P.; BEZERRA, M. A. (Orgs.). O livro didático de português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. p. 19-34.