O Código de Processo Civil prevê atuação da Defensoria Públi...
I. Réu revel, citado pessoalmente. II. Réu revel, citado por hora certa, enquanto não for constituído advogado/a. III. Réu citado por edital, ainda que tenha constituído advogado/a. IV. Pessoa incapaz que, embora tenha representante legal, apresente colidência de interesses com este. V. Réu revel, em cumprimento de pena privativa de liberdade, se não constituir advogado/a.
Está correto o que se afirma APENAS em
- Gabarito Comentado (1)
- Aulas (1)
- Comentários (7)
- Estatísticas
- Cadernos
- Criar anotações
- Notificar Erro
Gabarito comentado
Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores
O tema central desta questão é a atuação da Defensoria Pública como curadora especial no processo civil, conforme previsto no Código de Processo Civil (CPC) de 2015. Essa atuação é importante para garantir os direitos de pessoas que, por diversos motivos, não conseguem se defender adequadamente no processo.
Para resolver esta questão, precisamos entender em quais situações a Defensoria Pública deve atuar como curadora especial. Vamos analisar cada item à luz do CPC:
Artigo 72 do CPC/2015 estabelece que a curadoria especial será exercida em favor de:
- Inciso I: O réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído defensor.
- Inciso II: A pessoa incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os seus.
Agora, vamos analisar as alternativas:
Alternativa C: II, IV e V. (Correta)
- II. Réu revel citado por hora certa, enquanto não for constituído advogado: Está de acordo com o inciso I do art. 72.
- IV. Pessoa incapaz com colidência de interesses com seu representante legal: Está de acordo com o inciso II do art. 72.
- V. Réu revel em cumprimento de pena que não constituiu advogado: Não está diretamente no art. 72, mas é uma interpretação adequada da atuação da curadoria para proteger direitos, em situações de vulnerabilidade processual.
Alternativas Incorretas:
Alternativa A: I, III e IV.
- I. Réu revel citado pessoalmente: Não requer curadoria especial, pois a citação foi pessoal.
- III. Réu citado por edital, ainda que tenha advogado: Se já tem advogado, não precisa de curadoria.
- IV. Correta, conforme já analisado.
Alternativa B: II, III e V.
- II. Correta, conforme já analisado.
- III. Incorreta, conforme já analisado.
- V. Correta, conforme já analisado.
Alternativa D: I, II e III.
- I. Incorreta, conforme já analisado.
- II. Correta, conforme já analisado.
- III. Incorreta, conforme já analisado.
Alternativa E: I, IV e V.
- I. Incorreta, conforme já analisado.
- IV. Correta, conforme já analisado.
- V. Correta, conforme já analisado.
Exemplo Prático: Imagine um réu que foi citado por edital e não compareceu no processo. Se ele não tiver advogado, a Defensoria Pública assume como curadora especial para defender seus direitos, garantindo que ele não seja prejudicado por não estar presente no processo.
Conclusão: A alternativa correta é a C, pois ela contempla corretamente as situações em que a Defensoria Pública deve atuar como curadora especial, conforme o CPC.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
Clique para visualizar este gabarito
Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
(C) II, IV e V. (Gabarito)
I. Réu revel, citado pessoalmente.
II. Réu revel, citado por hora certa, enquanto não for constituído advogado/a.
III. Réu citado por edital, ainda que tenha constituído advogado/a.
IV. Pessoa incapaz que, embora tenha representante legal, apresente colidência de interesses com este.
V. Réu revel, em cumprimento de pena privativa de liberdade, se não constituir advogado/a.
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:
I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.
gab: C
I. ERRADO - CPC Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado. Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.
II. CERTO - CPC Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado
III. ERRADO - CPC Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado
IV. CERTO - CPC Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;
V. CERTO - CPC Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: II - réu preso revel [...] , enquanto não for constituído advogado.
Hipóteses de nomeação do curador especial (art. 72 CPC):
1. Quando o réu for incapaz e não tiver representante legal;
2. Quando o réu for incapaz e tiver representante legal, mas os interesses deste colidirem com os interesses daquele;
3. Quando o réu estiver preso e for revel;
4. Quando o réu tiver sido citado por edital ou com hora certa e for revel (em ambos os casos), enquanto não for constituído advogado.
GABARITO: C
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:
I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.
Complementando...
CPC. Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:
I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;
CURADOR ESPECIAL NO POLO ATIVO E PASSIVO REPRESENTANDO OS INTERESSES DO CURATELADO
Exemplo da atuação da DP como C.E no polo ativo:
- investigação de paternidade em favor de criança em acolhimento (mãe já falecida).
Exemplo da atuação da DP como C.E no polo passivo:
- ação em face de pessoa enferma, sem nenhum representante.
CURADOR ESPECIAL NA HIPÓTESE DE COLIDÊNCIA DE INTERESSES
Ex: filho menor que não possui mãe (apenas pai), e é arrolado como requerido em uma ação negatória de paternidade (neste caso, o pai é o autor da ação, há, portanto, colidência de interesses).
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.
CURATELA É FUNÇÃO ATÍPICA EXERCIDA PELA DEFENSORIA?
Sim! Conforme a doutrina, “por se tratar de função institucional atípica, a intervenção da curadoria especial não exige a prévia comprovação da incapacidade financeira do sujeito, bastando que reste concretamente configurada a hipótese interventiva abstratamente prevista em lei para que seja desencadeada a atuação funcional da Defensoria Pública”. (Franklyn Roger e Diogo Esteves, 2018).
Lembrem-se que a função atípica também é chamada de função “não tradicional”.
Fonte: CURSO RDP.
"É JUSTO QUE MUITO CUSTE, O QUE MUITO VALE"
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo