Maluf (2003) cita três estágios do brincar, quais sejam:

A alternativa correta é a E - Muitas tentativas e muitos fracassos, experiências organizadas e ações automáticas. Este modelo de estágios do brincar, referido na questão, aponta para uma compreensão do desenvolvimento da criança através do brincar, sob uma perspectiva de evolução e aprendizado. Agora, vamos analisar o porquê dela ser a escolha certa.

Os estágios mencionados na alternativa correta refletem o entendimento de que, no início, as crianças tentam diversas atividades e estão sujeitas a muitos fracassos. Com o tempo, essas experiências se tornam mais organizadas, à medida que as crianças começam a entender e dominar suas habilidades motoras e cognitivas. Por fim, algumas ações tornam-se automáticas, pois após a repetição e a prática, as crianças são capazes de realizar tarefas com maior facilidade e menor necessidade de foco consciente.

Essa visão é importante para a educação infantil, pois ela destaca a importância do brincar como um processo dinâmico de desenvolvimento e aprendizagem. Ao brincar, as crianças experimentam, falham e aprendem, construindo conhecimento de maneira natural e adaptativa. É um processo que envolve tentativa e erro, aprimoramento de habilidades e, finalmente, a integração dessas habilidades no repertório comportamental da criança.

O conhecimento desses estágios é crucial para o educador da educação infantil, pois permite que ele crie ambientes e situações de aprendizagem que respeitem e promovam o desenvolvimento natural da criança. Um professor bem preparado saberá como oferecer desafios adequados aos diferentes estágios do brincar, proporcionando oportunidades para que a criança evolua de experimentações iniciais, muitas vezes marcadas por tentativas mal-sucedidas, para ações mais complexas e bem coordenadas.

Portanto, ao entender essa sequência de desenvolvimento, o educador pode planejar suas atividades pedagógicas de maneira a alinhar brincadeiras e jogos com os estágios de desenvolvimento das crianças que está ensinando. Isso é fundamental para uma prática pedagógica eficaz e sensível às necessidades e capacidades das crianças na educação infantil.