A renúncia ao direito de queixa deverá ser manifestada até:
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Vamos analisar a questão que trata da renúncia ao direito de queixa em uma ação penal privada. Este é um tema importante dentro do Direito Processual Penal.
A renúncia ao direito de queixa é uma manifestação do ofendido, ou querelante, de abrir mão do direito de processar criminalmente o autor de um crime de ação penal privada. Para entender o momento em que essa renúncia deve ocorrer, precisamos nos referir ao Código de Processo Penal (CPP).
De acordo com o artigo 104 do CPP, a renúncia ao direito de queixa deve ser feita antes do início da ação penal, ou seja, enquanto ainda não houve nenhuma atividade processual típica de um processo instaurado, como a apresentação da queixa-crime.
Vamos agora entender por que a alternativa C está correta:
C - a instauração da ação penal privada.
Esta alternativa está correta porque a renúncia ao direito de queixa deve ocorrer antes da instauração da ação penal privada. Uma vez que a ação é instaurada, o direito de queixa já foi exercido, e não há mais espaço para renúncia, mas sim para o perdão posterior ao início do processo.
Exemplo prático: Imagine que João foi vítima de injúria, um crime de ação penal privada. Ele decide não prosseguir com a queixa contra Maria, a autora do fato. João deve manifestar sua renúncia antes de apresentar a queixa-crime ao juízo competente, ou seja, antes da instauração da ação penal.
Agora, vamos examinar por que as outras alternativas estão incorretas:
A - a coleta da prova testemunhal, nos autos da ação penal privada.
Incorreta, porque a renúncia deve ocorrer antes da instauração da ação penal, e não durante a instrução processual, que já é uma fase processual subsequente.
B - o interrogatório do querelado, nos autos da ação penal privada.
Incorreta, pois, assim como na alternativa anterior, o interrogatório já é uma etapa da ação penal, indicando que a renúncia não foi feita a tempo.
D - a prolação da sentença.
Também incorreta, porque, ao chegar na fase de sentença, a ação penal já foi plenamente instaurada e processada.
E - o trânsito em julgado da sentença condenatória.
Incorreta, pois o trânsito em julgado é o ponto final do processo, quando não há mais possibilidade de recurso; a renúncia deve ocorrer antes de tudo isso.
Evitando pegadinhas: A questão tenta confundir ao apresentar momentos processuais como possíveis momentos para a renúncia. Lembre-se de focar sempre no momento inicial, antes de qualquer ato processual formal, para a renúncia ao direito de queixa.
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Tecnicamente não existe uma completa semelhança entre o OFERECIMENTO DA DENÚNCIA e a INSTAURAÇÃO DA AÇÃO PENAL PRIVADA.
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